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Trump alerta sobre risco de Guerra Mundial e critica Biden

Em sua primeira aparição pública desde o início de agosto, o ex-presidente Donald Trump fez declarações fortes durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (8). O republicano, que busca retornar à Casa Branca em 2024, alertou que o mundo está “muito perto de uma Guerra Mundial” e culpou o atual presidente Joe Biden pelo cenário global atual, afirmando que “as pessoas no comando não fazem ideia do que estão fazendo.”

Trump não especificou os motivos que o levaram a fazer essa previsão alarmante, mas suas críticas se dirigiram principalmente à forma como Biden tem lidado com as tensões internacionais. Em particular, Trump mencionou os conflitos em andamento entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, e entre a Rússia e a Ucrânia, que continuam a gerar preocupação internacional.

Tensões no Oriente Médio

As tensões no Oriente Médio estão especialmente elevadas após a recente eliminação de líderes de grupos terroristas, como Hamas e Hezbollah, ambos aliados do Irã. Embora não haja confirmação oficial sobre os responsáveis pelas mortes, especulações apontam para a possível participação de Israel. Em resposta, o Irã tem ameaçado retaliações, gerando temores de um conflito mais amplo na região.

O governo de Israel, por sua vez, negou envolvimento no suposto assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, em Teerã. Contudo, os preparativos para possíveis retaliações continuam, tanto em Israel quanto nos EUA, já que um ataque iraniano poderia desencadear uma escalada militar significativa.

Críticas à Administração Biden

Durante a coletiva, Trump foi enfático ao afirmar que as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza não teriam ocorrido sob sua administração. “Isso não estaria acontecendo se eu estivesse no comando”, disse ele. Embora tal afirmação seja impossível de verificar, ela reflete a narrativa de campanha do republicano, que frequentemente argumenta que sua liderança teria evitado crises internacionais.

Trump também comentou sobre as próximas eleições, afirmando que “haverá uma transferência pacífica de poder” caso ele não vença, “se as eleições forem justas”. Essa declaração ecoa as preocupações que surgiram desde as eleições de 2020, quando Trump se recusou a reconhecer rapidamente a vitória de Biden, alegando fraude eleitoral.

Debates Presidenciais

O ex-presidente ainda desafiou a atual vice-presidente Kamala Harris, que é a candidata democrata à presidência, a participar de debates presidenciais. “Eu não sei se Kamala vai aceitar os debates, mas será esclarecedor”, disse Trump. A campanha de Harris ainda não confirmou sua participação nos debates agendados.

Trump, que frequentemente critica Harris, voltou a descrevê-la como “a pior vice-presidente da história dos EUA”. Além disso, criticou o governador de Minnesota, Tim Walz, que tem sido um nome mencionado como possível vice na chapa democrata, acusando ambos de serem “radicais da extrema-esquerda”.

Foto: AP Photo/Alex Brandon

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