Política

Lissauer considera prudente a prorrogação de dívidas pelo STF

Para o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Lissauer Vieira, a decisão do STF, de prorrogar a suspensão das dívidas do Estado com a União, contribuirá para as medidas adotadas pelo Governo no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. “Sem dúvida, essa é uma medida altamente necessária e muito prudente neste momento. O Governo de Goiás tem trabalhado dia e noite para conter o avanço da pandemia em nosso Estado e, ao mesmo tempo, garantir emprego e renda aos goianos", disse o presidente Lissauer.

Sensível à realidade fiscal de Goiás, especialmente na atual crise enfrentada pelo País, em decorrência da pandemia no novo coronavírus (Covid-19), o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Lissauer Vieira (PSB), avaliou a prorrogação da suspensão das dívidas do Estado com a União como “prudente e necessária”. A liminar, que venceria na próxima segunda-feira, 6, foi estendida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão publicada pelo ministro Gilmar Mendes nessa quarta-feira, 1º, até o mês de outubro. Com isso, o Estado deixa de pagar nesse período R$ 200 milhões por mês.

Para o chefe do Poder Legislativo, o adiamento da dívida do Estado com bancos e Tesouro Nacional permitirá que Goiás concentre melhor os esforços no combate à pandemia. “Sem dúvida, essa é uma medida altamente necessária e muito prudente nesse momento. O Governo de Goiás tem trabalhado dia e noite para conter o avanço da pandemia em nosso estado e, ao mesmo tempo, garantir emprego e renda aos goianos. Com essa decisão do STF, teremos um pouco mais de fôlego em nossa situação fiscal, além de podermos, junto aos demais Poderes, auxiliar melhor o Estado de Goiás nesse enfretamento contra o coronavírus”, disse Lissauer.

Gilmar Mendes já havia concedido anteriormente autorização para suspensão dos pagamentos das dívidas em julho de 2019.  Com validade até 6 de janeiro deste ano, a liminar foi prorrogada no final do ano passado até o dia 6 de abril e, agora, adiada até 6 outubro. Outros estados também já foram contemplados com a decisão, entre eles, São Paulo, Bahia, Maranhão, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e, mais recentemente, Mato Grosso do Sul, Acre e Pará.

RRF

A liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes autoriza ainda a tentativa de ingresso do Estado de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). De acordo com o governador Ronaldo Caiado (DEM), Goiás já cumpre uma série de medidas de ajustes para recuperação fiscal, como a adoção de um sistema próprio de Previdência, aprovado no final do ano passado pela Assembleia Legislativa; a revisão dos incentivos fiscais e a reforma do Estatuto dos Servidores, adequando o Estado às normas federais.

“Há 14 meses eu busco essa saída para Goiás. Fizemos todas as exigências, cumprimos todas as etapas que o Tesouro Nacional impôs. Qual solução foi dada? Estamos sobrevivendo por decisões do Supremo Tribunal Federal. E ainda: Esse estrangulamento fiscal não é diferente de quando assumi. Nós saberemos enfrentar. Saberei continuar recorrendo ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso para avançar naquilo que os estados precisam”, disse Ronaldo Caiado.

Assessoria de Comunicação da Presidência

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