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Deputado pede que TCE-GO fiscalize cortes de serviços do Ipasgo

Instituto reduziu em 50% a cota dos atendimentos eletivos na última semana

O deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), apresentou um pedido ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) para apurar a possível ilegalidade da decisão do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) de cortar pela metade as cotas de exames e atendimentos que não são de urgência.
Vale lembrar, o Ipasgo reduziu em 50% a cota dos atendimentos eletivos na última semana. Segundo o instituto, o ato ocorreu por motivos de equilíbrio financeiro, uma vez que houve um aumento grande nos gastos com procedimentos nos meses de julho e agosto.
Sebba também pediu, no ofício, uma medida cautelar para suspender os efeitos da decisão até que sejam apuradas eventuais irregularidades. “O objetivo é preservar o direito dos cerca de 600 mil usuários do Ipasgo e dos milhares de prestadores de serviços, que já estão sendo muito prejudicados por essa decisão unilateral, que não teve nenhuma transparência”.
E ainda: “Os usuários do Ipasgo não podem ser prejudicados. Da mesma forma, não podemos prejudicar os hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais conveniados que terão sua atuação limitada por essa decisão.” O parlamentar teme que os cortes provoquem a saída de usuários e prestadores de serviços, o que pode deixar o instituto em situação precária e sobrecarregar a rede pública de saúde.
O pedido teve apoio da maior parte dos membros titulares da Comissão de Saúde da Alego. Assinaram o ofício: Antônio Gomide (PT), Dr. Antônio (DEM), Coronel Adailton (PP) e Jefferson Rodrigues (REP) e os membros suplentes Delegada Adriana Accorsi (PT) e Helio de Sousa (PSDB).
O Goiás em Destaque procurou o Ipasgo para comentar o pedido de Sebba. Até o fechamento não houve retorno.

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