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Risco de incêndios aumenta com alerta vermelho de baixa umidade e calor intenso no Brasil

O Brasil enfrenta um cenário preocupante de baixa umidade e calor intenso, que elevam o risco de incêndios em várias regiões do país. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho, indicando “grande perigo”, para 18 estados e o Distrito Federal.

A previsão é de que a baixa umidade atinja quase todo o país nesta sexta-feira, 13 de setembro.

Os estados sob alerta incluem Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Além disso, uma onda de calor está afetando particularmente Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, e partes do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Amazonas.

A Climatempo alerta para picos de temperatura em capitais como São Paulo, Brasília, Goiânia e Manaus, onde recordes podem ser quebrados. Em São Paulo, a previsão para esta sexta é de 35°C, superando o recorde anterior. Goiânia pode registrar até 39°C, e Brasília pode atingir 34°C. Manaus também enfrenta calor extremo, com previsão de 39°C no domingo, igualando seu recorde histórico.

No Sul, um alerta de menor gravidade, classificado como “perigo”, afeta Santa Catarina e partes do Paraná, com temperaturas podendo superar os 40°C em algumas cidades.

Para mitigar os riscos à saúde, as recomendações incluem beber bastante líquido, evitar atividades físicas durante as horas mais secas e evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

Condições Climáticas e Queimadas
O calor acima da média é resultado de um bloqueio atmosférico e do efeito pré-frontal, que elevam as temperaturas antes da chegada de uma frente fria. Este bloqueio impede a formação de nuvens de chuva, prolongando a onda de calor.

Apesar da previsão de uma nova frente fria que chegou ao Sul na quarta-feira, 11 de setembro, e que deve avançar para o Sudeste e Centro-Oeste no fim de semana, ela não será suficiente para dissipar o bloqueio atmosférico. A expectativa é de que o alívio nas temperaturas seja breve, durando no máximo três dias.

O aumento das queimadas agrava ainda mais a situação. O país registrou 7.028 focos de calor no último fim de semana, segundo o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Estados do Norte, como a Amazônia, enfrentam uma seca severa, tornando a vegetação mais vulnerável ao fogo. A fumaça das queimadas tem afetado a qualidade do ar em cidades do Sul e Sudeste, com Porto Velho, Rio Branco e São Paulo registrando as piores condições do mundo recentemente.

O cenário atual demanda atenção e medidas urgentes para prevenir desastres ambientais e proteger a saúde da população.

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