Na última quinta-feira (19), cerca de 2 mil policiais penais, civis e profissionais da base técnico-científica se reuniram em uma assembleia geral na Praça Cívica, em Goiânia. Durante o evento, as categorias decidiram dar um prazo até o dia 13 de janeiro de 2025 para que o governo estadual encaminhe à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o projeto de reestruturação das carreiras. Caso não haja avanços, os trabalhadores ameaçam paralisar as atividades.

A mobilização foi liderada por três entidades representativas: o Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol-GO), o Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás (Sinsep-GO) e a União Goiana dos Policiais Civis (Ugopoci). O principal objetivo foi pressionar o governo pela celeridade na tramitação do plano de carreira, aprovado pelas categorias em outubro deste ano.

Os profissionais expressaram preocupação diante de possíveis atrasos ou do descumprimento do acordo firmado com o governo estadual. No entanto, apurações do portal Mais Goiás indicam que o projeto deverá ser incluído em pauta em uma sessão extraordinária agendada para o dia 14 de janeiro, acalmando temporariamente os ânimos.

Renato Rick, presidente do Sinpol-GO, avaliou a mobilização como bem-sucedida. “Avançamos em questões importantes, com a resolução de pendências técnicas, e estamos confiantes de que o plano será encaminhado à Alego dentro do prazo estipulado”, declarou. Apesar disso, ele reforçou que as categorias permanecerão em estado de alerta até a aprovação definitiva do projeto.

A assembleia também contou com a participação de importantes lideranças sindicais, como Ênio Nascimento, diretor da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol); Nelma Félix, presidente da Ugopoci; Maxsuell Miranda das Neves, presidente do Sinsep-GO; e Bruna Daniella Silva, presidente da Associação dos Papiloscopistas Policiais de Goiás (ASPPAP).

O movimento demonstra a unidade das categorias em busca de valorização profissional e melhores condições de trabalho. A expectativa agora recai sobre o compromisso do governo estadual em atender às demandas dos trabalhadores e evitar uma eventual paralisação que poderia impactar significativamente a segurança pública no estado.