Estado
“Nós queremos estar com o Banco do Povo nas 246 cidades de Goiás”, afirma Wilder Morais
Programa da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços é voltado à concessão de microcrédito ao pequeno empreendedor
O programa Banco do Povo de Goiás, da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), terá orçamento de R$ 10 milhões para a retomada da operação de empréstimos no mês de março. O anúncio foi feito na terça-feira (26) pelo titular da SIC, Wilder Morais, em entrevista à Rádio Difusora.
De acordo com o secretário, o objetivo é levar o Banco do Povo para todos os municípios do Estado. “Nós temos até R$ 15 mil para emprestar para cada empreendedor. Ele só precisa ter um fiador e o nome limpo, ou ter duas pessoas com nome limpo que possam ser fiadoras”, explicou. Durante a transição no Governo Estadual, a liberação de financiamentos no Banco do Povo foi suspensa para que a nova equipe avaliasse o projeto.
Além do programa social voltado ao pequeno empreendedor, Wilder Morais elencou as outras linhas de atuação da SIC para o fomento à economia goiana, como os financiamentos oferecidos pela GoiásFomento e por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Também destacou os programas Fomentar e Produzir. “Isso com certeza vai alavancar aquelas empresas que estão instaladas e precisam ampliar o negócio e as novas que estão chegando”, comentou.
Indústrias no interior
Para o secretário, o maior desafio é regionalizar o desenvolvimento no Estado, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e no Entorno do Distrito Federal. “Estamos fazendo um levantamento socioeconômico do Estado para apresentar às empresas que possam se instalar em Goiás, gerando emprego e renda. Essa é a grande saída para a crise fiscal. Emitiu nota, tem imposto, e então podemos garantir segurança pública, saúde e educação para o povo goiano”, resumiu.
Um dos projetos da SIC, em parceria com a Diretoria-geral de Administração Penitenciária, é a criação de um presídio-indústria. Atualmente, quatro empresas funcionam no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, mas a ideia é ampliar o projeto por meio de uma parceria público-privada. “Estamos mostrando para os empresários que é um bom negócio. O custo de produção é mais baixo, pois não há gastos com vale-transporte, por exemplo”, explica o secretário, destacando ainda o papel de ressocialização do trabalho para os detentos.