Apple lança iPhone Air de titânio e surpreende com AirPods que traduzem em tempo real

O evento mais aguardado pelos mais de um bilhão de usuários de iPhones no mundo aconteceu nesta terça-feira (9/9). A Apple apresentou o inédito iPhone Air, feito em titânio e com apenas 5,6 mm de espessura, além de novas versões do Apple Watch e dos AirPods Pro 3. Apesar do design inovador, a reação do mercado foi negativa, e as ações da empresa caíram 1,5% após o anúncio.
O iPhone Air, principal novidade da Apple em seu último evento global, chama atenção pelo design ultrafino — mais estreito que duas moedas de 50 centavos empilhadas.
O modelo também ganhou uma bateria com duração estimada em 10 horas a mais que a geração anterior. Contudo, analistas destacaram que as mudanças ficaram restritas à estética, sem grandes avanços em hardware ou funcionalidades.
O mercado reagiu com ceticismo: as ações da Apple recuaram 1,5% no fechamento do pregão. A queda, no entanto, é comum para a gigante da tecnologia. Historicamente, cerca de 70% dos lançamentos de iPhones resultaram em baixa momentânea na bolsa.
A relevância do aparelho é inquestionável: os iPhones respondem por quase metade da receita da Apple, movimentando US$ 45 bilhões apenas no segundo trimestre deste ano. Mas, nesta edição, outros produtos dividiram os holofotes.
O Apple Watch 11 ganhou sensores mais sofisticados. Além de monitorar batimentos cardíacos e sono, agora também envia alertas sobre sinais de hipertensão e notificações relacionadas à apneia do sono.
Já os AirPods Pro 3 se destacaram como a grande aposta disruptiva da Apple. O novo modelo dobrou a eficácia do cancelamento de ruído e trouxe um recurso inédito: tradução em tempo real. O usuário pode ouvir alguém falando em outro idioma e receber, instantaneamente, a versão traduzida em seus fones.