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Afeganistão: EUA dizem que há mais de 5 mil militares americanos em perigo

País tem até o dia 31 de agosto para retirar de vez os soldados do país

O Pentágono informou, nesta sexta-feira (27/8), que ainda restam mais de 5 mil militares norte-americanos em Cabul, capital do Afeganistão. Os Estados Unidos têm até o dia 31 de agosto para retirar de vez os soldados e encerrar a missão, após quase 20 anos de guerra.

De acordo com o presidente Joe Biden, entretanto, os militares seguirão no país mesmo após o prazo final, se ainda houver cidadãos americanos em território afegão, o que se confirma por enquanto.

“Existem mais de 5.000 militares americanos em perigo, salvando o máximo de pessoas possível. É uma missão nobre. Vimos em primeira mão como essa missão é perigosa, mas o ISIS não nos impedirá de cumpri-la”, afirmou o Pentágono em pronunciamento oficial.

ISIS é a sigla em inglês para Estado Islâmico da Província de Khorasan. É conhecido como o mais violento e extremista de todos os grupos militantes jihadistas (que promovem a “guerra santa” muçulmana). O grupo foi autor de um atentado terrorista nessa quinta-feira (26/8), no aeroporto de Cabul, quando um homem-bomba se explodiu e matou cerca de 80 pessoas.

Antes, acreditava-se que havia ocorrido dois ataques, mas a declaração foi corrigida pelo Pentágono. “Não acreditamos que tenha havido uma segunda explosão no hotel Baron, ou perto dele. Foi apenas um homem-bomba”, afirmou o diretor adjunto do Estado-Maior Conjunto, general Hank Taylor.

Os ataques foram condenados pelo Talibã, grupo fundamentalista islâmico que assumiu o controle do Afeganistão em meados de agosto, quando as tropas americanas começaram a se retirar.

 

GED

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