Vaticano diz que IA tem “sombra do mal” e pede supervisão rigorosa
De acordo com o documento, “a mídia falsa gerada pela IA pode gradualmente minar os fundamentos da sociedade”. A Igreja enfatizou a necessidade de regulamentação cuidadosa para evitar que desinformações, potencialmente propagadas por sistemas de IA, alimentem a polarização política e a instabilidade social.
Essa não é a primeira vez que o papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013, manifesta preocupação com os desafios éticos da tecnologia. Recentemente, ele enviou uma mensagem ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, apontando as “preocupações críticas” que a IA levanta sobre o futuro da humanidade. Durante a cúpula do G7 na Itália, em junho de 2024, Francisco destacou que as pessoas não devem permitir que os algoritmos determinem seus destinos.
O documento Antica et nova analisa os impactos da IA em diversos setores, como saúde, educação e mercado de trabalho, ressaltando que a tecnologia, como qualquer ferramenta humana, pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal. “A avaliação moral dessa tecnologia precisará levar em conta como ela é direcionada e usada”, concluiu o texto.
A mensagem do Vaticano se soma a um coro crescente de líderes globais e especialistas que pedem maior regulamentação e responsabilidade no uso da inteligência artificial, destacando a importância de alinhar o avanço tecnológico com princípios éticos e o bem-estar coletivo.
O Vaticano reforçou nesta terça-feira (28) a necessidade de atenção dos governos ao desenvolvimento da inteligência artificial (IA), destacando os riscos éticos e sociais associados à tecnologia. Em um novo texto intitulado “Antica et nova” (Antiga e nova), elaborado por dois departamentos do Vaticano e aprovado pelo papa Francisco, a Igreja Católica alertou para “a sombra do mal” presente na capacidade da IA de disseminar desinformação.
De acordo com o documento, “a mídia falsa gerada pela IA pode gradualmente minar os fundamentos da sociedade”. A Igreja enfatizou a necessidade de regulamentação cuidadosa para evitar que desinformações, potencialmente propagadas por sistemas de IA, alimentem a polarização política e a instabilidade social.
Essa não é a primeira vez que o papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013, manifesta preocupação com os desafios éticos da tecnologia. Recentemente, ele enviou uma mensagem ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, apontando as “preocupações críticas” que a IA levanta sobre o futuro da humanidade. Durante a cúpula do G7 na Itália, em junho de 2024, Francisco destacou que as pessoas não devem permitir que os algoritmos determinem seus destinos.
O documento Antica et nova analisa os impactos da IA em diversos setores, como saúde, educação e mercado de trabalho, ressaltando que a tecnologia, como qualquer ferramenta humana, pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal. “A avaliação moral dessa tecnologia precisará levar em conta como ela é direcionada e usada”, concluiu o texto.
A mensagem do Vaticano se soma a um coro crescente de líderes globais e especialistas que pedem maior regulamentação e responsabilidade no uso da inteligência artificial, destacando a importância de alinhar o avanço tecnológico com princípios éticos e o bem-estar coletivo.