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TSE defende transparência da urna brasileira após críticas de Maduro

Da Redação
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou nesta quarta-feira, 24 de julho, que a urna eletrônica brasileira é “comprovadamente transparente e auditável”, destacando-a como uma tecnologia fundamental para garantir a integridade democrática do país. Esta declaração surge em resposta aos comentários do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que elogiou o sistema eleitoral de seu país enquanto criticava outros, incluindo o do Brasil.
Em um comício recente, Maduro afirmou que a Venezuela possui “o melhor sistema eleitoral do mundo” e enfatizou que estão previstas 16 auditorias antes das eleições que ocorrerão neste domingo, 28 de julho. Ele questionou a auditabilidade dos sistemas eleitorais de outros países, mencionando especificamente os Estados Unidos e o Brasil, sugerindo que estes não auditam suas cédulas eleitorais.
No entanto, o TSE brasileiro assegura que a urna eletrônica brasileira passa por rigorosos processos de auditoria e transparência, sendo um pilar essencial para a confiabilidade do processo democrático no país.
Enquanto isso, em meio ao cenário político na Venezuela, o candidato de oposição, Edmundo González, tem liderado as pesquisas de intenção de voto, alcançando 60% de apoio segundo dados recentes do Centro de Estudos Políticos e de Governo. Maduro, por sua vez, aparece com 24,6%, conforme mencionado pela pesquisa.
O TSE anunciou o envio de dois técnicos para acompanhar o processo eleitoral na Venezuela, com a supervisão do assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim. Este movimento busca garantir que o pleito ocorra de maneira transparente e de acordo com as normas democráticas internacionais.
A troca de declarações entre Maduro e líderes políticos de outros países, como o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, reflete as tensões crescentes em um momento crucial para o futuro político da Venezuela.

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