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Trump assina decreto contra antissemitismo e promete deportar estrangeiros de protestos pró-palestinos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto na quarta-feira (29/01) para combater o antissemitismo e se comprometerá a deportar universitários não cidadãos e outros que participaram de protestos pró-palestinos.

Segundo um informativo sobre o decreto, será uma “ação imediata” do Departamento de Justiça para processar “ameaças terroristas, incêndios criminosos, vandalismo e violência contra judeus americanos”, mobilizando todos os recursos federais para combater o que chamou de “explosão do antissemitismo em nossos campi e ruas” desde o ataque a Israel em outubro de 2023.

“Para todos os estrangeiros residentes que se juntaram aos protestos pró-jihadistas, nós os avisamos: em 2025, nós os encontraremos e os deportaremos. Também cancelarei rapidamente os vistos de estudante de todos os simpatizantes do Hamas nos campi universitários, que estão infestados de radicalismo como nunca antes”, disse Trump.

O decreto exige que líderes de agências e departamentos apresentem, em até 60 dias, recomendações sobre todas as autoridades criminais e civis que poderiam usar para combater o antissemitismo e a remoção de estrangeiros que violarem leis.

A ficha informativa aponta que manifestantes se envolveram em vandalismo e intimidação pró-Hamas, impedindo judeus de assistir as aulas e ataques a fiéis em sinagogas e monumentos dos EUA. Manifestantes pró-palestinos negaram apoio ao Hamas e disseram protestar contra a ofensiva militar israelense em Gaza.

O Conselho de Relações Americano-Islâmicas criticou o governo Trump, o acusando de atacar a liberdade de expressão sob o pretexto de combater o antissemitismo, descrevendo o decreto como “desonesto, amplo e inexequível”.

Com informações do portal CNN

GED

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