Política

Suplente assume vaga no lugar de deputado estadual cassado

Bravo assume a cadeira deixada por Vinícius Cirqueira após a Justiça Eleitoral deliberar pela cassação do diploma do ex-deputado

O suplente do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), Sérgio Bravo tomou posse na tarde de quarta-feira, 29, como deputado estadual de Goiás. Ele assumiu a cadeira ocupada por Vinícius Cirqueira, eleito pelo mesmo partido, mas que teve o mandato cassado por ter efetuado gastos ilícitos de recursos durante a campanha eleitoral do ano de 2018.

A posse foi conduzida pelo presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSB), e a leitura do termo de posse foi feita pelo primeiro secretário da Mesa Diretora, Álvaro Guimarães (DEM).

Diante dos colegas, o parlamentar fez o juramento para a respectiva posse. Estiveram no Parlamento para acompanhar a posse de Sérgio Bravo, além da sua esposa e filhos, a deputada federal Magda Mofatto (PL), o prefeito de Senador Canedo, Fernando Pellozo (PSD), lideranças do PL, advogados, e vereadores de Senador Canedo.

Perfil

O parlamentar Sérgio Bravo, 49 anos, é empresário graduado em Direito e iniciou sua trajetória política em 2001, quando disputou pela primeira vez às eleições para ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Senador Canedo, para a qual foi eleito. O deputado já exerceu quatro mandatos consecutivos como vereador no município.

Em 2014 foi eleito deputado estadual pela primeira vez e, nesta quarta-feira (29), assumiu oficialmente seu segundo mandato como deputado estadual, uma vez que foi eleito primeiro suplente na eleição de 2018.

Ele é casado com Daura Silva dos Santos Bravo e possui três filhos, sendo Sérgio de Souza Bravo Júnior, Sérgio de Souza Bravo Filho e Henrique de Souza Santos Bravo.

Decisão da Justiça

Bravo assume a cadeira deixada por Vinícius Cirqueira após a Justiça Eleitoral deliberar pela cassação do diploma do deputado, eleito pelo Pros, e empossado desde 2019. As acusações acatadas pelo TRE dão conta de que o agora ex-parlamentar teria efetuado gastos ilícitos de recursos durante a campanha eleitoral do ano de 2018.

Em agosto passado, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral negou o recurso apresentado por Cirqueira no processo que pedia seu afastamento do cargo. A decisão foi tomada por unanimidade pelo colegiado. As acusações de captação e gastos ilícitos foram apresentadas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

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