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Líderes europeus demonstram solidariedade a Zelenskiy após ataque de Trump

Da Redação
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Líderes europeus expressaram apoio ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, após um confronto impressionante com o presidente dos EUA, Donald Trump, e o vice-presidente JD Vance, ocorrido na Casa Branca. O episódio gerou uma reação imediata de primeiros-ministros e presidentes de toda a Europa, que rapidamente usaram as mídias sociais para reforçar seu apoio à Ucrânia na guerra contra a invasão russa, refletindo uma crescente divisão entre os aliados tradicionais dos Estados Unidos e os países europeus, especialmente após Trump retornar ao cargo.
Embora não tenham criticado diretamente o presidente dos EUA, os líderes europeus deixaram claro que estavam ao lado de Kiev, destacando a situação como uma luta pela dignidade e segurança da Ucrânia e da Europa.
O presidente francês, Emmanuel Macron, foi um dos primeiros a se manifestar, publicando no X: “Há um agressor: A Rússia. Há um povo que está sendo atacado: Ucrânia.” Macron, que havia visitado Trump recentemente, afirmou ainda:
“Respeito àqueles que, desde o início, estão lutando. Porque eles estão lutando por sua dignidade, sua independência, por seus filhos e pela segurança da Europa.”
Mais cedo, Trump havia acusado Zelenskiy de desrespeitar os Estados Unidos, referindo-se a um acordo não assinado sobre a exploração dos recursos minerais da Ucrânia e dizendo que o presidente ucraniano não estava pronto para a paz. O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, também se posicionou rapidamente em apoio a Zelenskiy, com uma mensagem clara nas redes sociais: “Vocês não estão sozinhos.”
As reações continuaram com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, publicando uma mensagem conjunta. “Sua dignidade honra a bravura do povo ucraniano. Seja forte, seja corajoso, seja destemido. Você nunca está sozinho”, disseram, reforçando a continuidade do apoio da União Europeia à Ucrânia.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, expressou solidariedade ao declarar que “ninguém quer mais a paz do que os ucranianos”. O líder conservador alemão Friedrich Merz também se manifestou, afirmando: “Estamos ao lado da Ucrânia em tempos bons e difíceis. Nunca devemos confundir agressor e vítima nesta terrível guerra.”
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que tem fortes laços com Trump, procurou equilibrar sua reação, sugerindo uma cúpula envolvendo os EUA, nações europeias e aliados para discutir os grandes desafios, com destaque para a Ucrânia.
Ela afirmou que “cada divisão do Ocidente nos torna mais fracos e favorece aqueles que gostariam de ver o declínio de nossa civilização.”
Líderes de outros países europeus, como Bélgica, Croácia, República Tcheca, Estônia, Finlândia, Irlanda, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Eslovênia, Espanha e Suécia, também se manifestaram em apoio à Ucrânia.

GED

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