Política

Frente Parlamentar do Empreendedorismo critica nova política industrial, governo defende planejamento

A Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) expressou críticas à recente política industrial proposta pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alegando que ela se baseia na repetição de um modelo petista anterior que não obteve êxito. Em resposta, o governo federal defendeu vigorosamente o plano, enfatizando que foi desenvolvido após um diálogo constante com o setor produtivo e inspirado em práticas modernas observadas nos Estados Unidos e na União Europeia. Argumenta que a implementação da nova política resultará em melhorias na qualidade de vida da população, aumento do emprego e maior competitividade para a indústria nacional.
O Nova Indústria Brasil, o plano do governo para impulsionar o setor industrial nos próximos dez anos, será oficialmente apresentado na nesta segunda-feira (22) em evento no Palácio do Planalto. O documento delineia metas e diretrizes até 2033, concentrando-se em seis missões vinculadas aos setores de agroindústria, complexo industrial de saúde, infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade, transformação digital, bioeconomia e tecnologia de defesa.
Essas políticas já foram implementadas em governos petistas anteriores, gerando críticas de economistas. As atuais críticas ganham uma nova perspectiva, considerando os esforços para evitar déficits orçamentários e manter a conformidade com as regras fiscais, enquanto a equipe econômica busca novas estratégias para aumentar a arrecadação.
O deputado da FPE observou que a nova política é fortemente centrada em financiamento público, contradizendo a necessidade do governo de arrecadar mais impostos. Ele sugeriu que a redução da carga tributária seria mais eficaz do que incentivos financeiros.
No entanto, ele ressaltou apoio às medidas destinadas a impulsionar as empresas brasileiras, especialmente em relação à exportação, mas rejeitou a ideia de financiar empresas brasileiras para atuarem no exterior, alegando que isso resultaria na transferência de empregos e impostos para o exterior, com poucos benefícios internos.

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