Forças de segurança de Goiás entram em sobreaviso e podem apoiar operação no Rio

Tropas especiais do Batalhão de Operações Especiais – BOPE e do Grupo Tático 3 – GT3, da Polícia Militar e da Polícia Civil de Goiás, estão prontas para deslocamento imediato ao RJ, segundo o secretário estadual de Segurança
Por Ana Lucia
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O secretário de Segurança Pública de Goiás, Coronel Renato Brum, confirmou que as tropas do BOPE e do GT3 do estado estão em regime de sobreaviso para atuar em apoio às forças policiais do Rio de Janeiro. A medida ocorre em meio à megaoperação que mobiliza centenas de agentes e já registra mais de 130 mortes nos complexos da Penha e do Alemão.Em meio ao agravamento da violência e à intensificação das operações policiais no Rio de Janeiro, o estado de Goiás decidiu colocar suas tropas especializadas em prontidão.
O anúncio foi feito na última quarta-feira pelo secretário estadual de Segurança Pública, Coronel Renato Brum, que confirmou que as unidades do BOPE e do GT3 poderão ser deslocadas a qualquer momento em apoio direto à intervenção carioca.
A megaoperação no Rio, que já resulta em mais de 130 mortes segundo veículos de imprensa, mobilizou atenção nacional para o combate ao crime organizado.
Em reagir a essa escalada, o governo de Goiás colocou suas equipes de elite à disposição, reconhecendo que o enfrentamento exige coordenação interestadual. Segundo o secretário, “as tropas incluem snipers e policiais especializados em artilharia pesada” e estão “de prontidão para deslocamento imediato”.
Para Goiás, a movimentação tem caráter simbólico e operacional: mostra o compromisso do estado no esforço nacional contra o crime e reforça a imagem de atuação proativa na segurança pública.
No entanto, também acende debates sobre foco local: enquanto uma parte das forças se mobiliza externamente, cresce a necessidade de atender demandas internas de segurança.
Desafios à frente
Coordenação inter-estatal: integrar equipes de Goiás em ambiente operacional no RJ exige logística, comunicação e alinhamento jurídico.
Impacto local: deslocar tropas pode gerar questionamentos sobre lacunas na segurança doméstica do estado.
Pressão política: a participação de Goiás pode intensificar expectativas da sociedade e dos veículos de imprensa quanto ao resultado da operação conjunta.
Ainda não há confirmação sobre o número exato de tropas que serão deslocadas nem sobre o cronograma preciso do envio.
O governo estadual de Goiás segue em diálogo com as autoridades do Rio de Janeiro e com o governo federal para definir possível participação.



