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Fieg promove Oficina de Cocriação para avaliar gargalos da indústria goiana

Fieg reúne representantes de setores industriais para levantar principais gargalos do setor produtivo. Temas vão nortear edição 2022 do Desafio Fieg de Inovação para a Indústria

Mapear os gargalos que dificultam o crescimento das indústrias goianas. Com esse objetivo, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) promoveu quinta-feira (3/2), na Casa da Indústria, a Oficina de Cocriação.
O encontro, que contou com participação de representantes de diferentes setores, faz parte do planejamento de atividades que antecedem o lançamento do Desafio Fieg de Inovação para a Indústria.

A iniciativa prevê ações durante todo o ano de 2022, com realização de meetups para divulgação, hackathon de inovação, programa de pré-aceleração e demo day das soluções selecionadas.

“Estamos retomando uma agenda que estava programada desde o ano passado e que é de suma importância para o setor produtivo goiano. Queremos intensificar parcerias e unir o ecossistema inovativo em torno de um trabalho diferenciado, voltado ao desenvolvimento de soluções para os principais desafios da indústria”, afirmou o presidente do Conselho Temático de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CDTI) da Fieg, Heribaldo Egídio.
Dentre os principais pontos levantados pelos empresários na oficina, o excesso de burocracia, a dificuldade no acesso ao financiamento, a ausência de uma cultura colaborativa e a falta de gestão do conhecimento, de projetos e de processos são vilões e emperram a inovação dentro das empresas, sobretudo os pequenos negócios.

“Os gargalos são enormes e passam, inclusive, pelo confronto que temos na implantação de um sistema que seja colaborativo no lugar do punitivo, a que estamos habituados. É preciso garantir competitividade ao que é produzido aqui e entender que nossos produtos competem não só com o que é produzido no Sul e Sudeste do País, mas com a China”, avaliou Heribaldo, ao defender que a implantação da gestão de projetos é o pontapé inicial para que a empresa não fique para trás.

No encontro, foi proposta uma jornada aos empresários, com discussão em grupo e troca de experiência entre os participantes, buscando identificar os diversos pontos de vistas e dificuldades de cada setor industrial. Os principais gargalos levantados foram mapeados e soluções, propostas, categorizadas por relevância e viabilidade de implantação.

A dinâmica, realizada em parceria com o Sebrae Goiás, foi conduzida pelo gerente da Unidade de Soluções, Athos Ribeiro. Para ele, “entender a dor” do segmento é fundamental nessa jornada.

“A jornada inicia justamente no debate desses temas relevantes ao ambiente de negócios. Entender que as questões regulatórias, o acesso ao mercado, a cultura de inovação e diversos outros elementos levantados nesse momento pelos participantes interferem e tracionam o crescimento das empresas”.

De acordo com o especialista, o empresário entende a importância da inovação.
“Toda vez que a empresa busca soluções para melhoria do crédito, incremento das vendas ou aperfeiçoamento do processo produtivo, no fundo está buscando inovar, fazer diferente do que faz. Precisamos desfragmentar todas as iniciativas para caminhar juntos nesse processo”.

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GED

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