Economia & Negócios

Desemprego no Brasil cai para 5,8% e bate recorde histórico

Da Redação
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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor patamar desde o início da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Os dados, divulgados pelo IBGE neste dia 31 de julho, mostram um cenário positivo para o mercado de trabalho, com aumento da formalização e elevação da renda média do trabalhador.
Segundo o levantamento, o país chegou a 102,3 milhões de pessoas ocupadas, enquanto cerca de 6,3 milhões estavam em busca de emprego. Isso representa uma queda de 17,4% no número de desocupados em relação ao primeiro trimestre do ano. Já o total de ocupados aumentou em 1,8%, o que significa mais 1,8 milhão de brasileiros trabalhando.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado também bateu recorde: são 39 milhões de pessoas formalizadas, crescimento de 0,9% em comparação com os três meses anteriores. A taxa de informalidade, por outro lado, caiu para 37,8%, a menor desde 2020. Já os trabalhadores sem carteira somam 13,5 milhões, um aumento de 2,6%.Outro dado relevante é o recuo no número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar emprego. Essa parcela da população ficou em 2,8 milhões, o menor índice desde 2016.O rendimento médio real do trabalhador chegou a R$ 3.477, o maior já registrado pelo IBGE. Esse valor representa uma alta de 1,1% em relação ao primeiro trimestre e de 3,3% na comparação com o mesmo período de 2024.Com isso, a massa de rendimentos — ou seja, a soma de todos os salários pagos — também atingiu o maior nível da série, chegando a R$ 351,2 bilhões. Esse valor reforça o papel do trabalho formal na movimentação da economia.
A pesquisa, agora atualizada com dados do Censo 2022, ouviu mais de 211 mil domicílios em todo o país.

GED

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