AlegoPolítica

Deputados receberam CEO da Equatorial e discutiram medidas para resolver os problemas na prestação do serviço em Goiás

Instalação de CPI para apurar a má qualidade dos serviços prestados pela Equatorial em Goiás ganha força na Assembleia Legislativa depois de reunião

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Bruno Peixoto (UB), e um grupo de deputados receberam na tarde desta última segunda-feira, 2, o CEO da Equatorial Energia, Lener Jayme, para tratar de problemas recorrentes na prestação do serviço, em Goiás, como quedas de energia e falta de estrutura para instalação de ar-condicionado em escolas.

“Sem sombra de dúvidas. Se não apresentarem soluções, se não forem convincentes e não agirem, a Alego dará respostas, sim, através de uma CPI, se necessário for”, disse ao ser questionado por jornalistas após reunião com o presidente da Equatorial Energia em Goiás, Lener Jayme.

O encontro ocorreu justamente por causa das frequentes quedas de energia.
A Equatorial deve apresentar um plano de investimentos nos próximos 15 dias.

“Nos asseguraram que em um prazo de 15 dias estarão na Assembleia em uma audiência pública para apresentar os investimentos que foram feitos e os investimentos a serem feitos. Já nos garantiu que está trabalhando para reduzir o número de quedas de energia ainda neste ano em relação a 2022”, expôs Peixoto.

Quedas de energia
Na última quinta-feira (28), o governador Ronaldo Caiado (União) se reuniu com o presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme, e cobrou soluções para o problema da queda de energia que tem causado uma série de dificuldades em todo o estado.
“Precisamos de respostas e soluções reais. Não esperamos uma vara de condão para resolver magicamente todos os problemas, mas queremos investimentos, planejamento diante de mudanças climáticas, transparência e melhor comunicação com os goianos”, pressionou.

Especialista
As constantes quedas de energia nos últimos dias em Goiás podem desembocar em aplicação de multas e sanções para a Equatorial, companhia que opera na distribuição de energia elétrica para o estado.
A explicação sobre o assunto é de Thawane Larissa Silva, advogada especialista em direito de energia e vice-presidente da Comissão de Energia da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO).
“Por força do descumprimento dos índices regulatórios, a Agência Goiana de Regulação (AGR) — que tem como principal responsabilidade a fiscalização do serviço público — pode aplicar multas e sanções à distribuidora de energia elétrica [Equatorial]”, esclarece a advogada.
Silva relembra que, no passado, a Enel, antiga concessionária de energia em Goiás, recebeu multas milionárias por causa do descumprimento contratual, inclusive do plano emergencial — feito para cobrir, à época, o déficit de energia.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo