Aparecida de Goiânia

Clínica de recuperação clandestina é interditada em Aparecida de Goiânia

Uma clínica clandestina de recuperação foi interditada na manhã desta terça-feira (10), no Jardim Dom Bosco II, em Aparecida de Goiânia. Segundo a Vigilância Sanitária, o local, que abrigava 38 internos, tinha diversas irregularidades.

Além da falta de documentação, a clínica funcionava com condições insalubres, conforme a equipe que fiscalizou o local. O diretor da Vigilância Sanitária, Rildo dos Santos, afirmou que os agentes ficaram “estarrecidos com a condição do local”. Segundo ele, a unidade funcionava sem as mínimas condições de higiene. “Além disso, encontramos alimentos e medicamentos vencidos há mais de um ano, outros sem rótulo, e a estrutura em geral é muito precária.”

Após uma primeira visita, há uma semana, a equipe de fiscalização da Visa constatou que o local tinha várias irregularidades, dentre elas a falta de alvará de funcionamento. “O proprietário alegou que não consegue tirar a documentação necessária, mas este local já existe há dez anos de maneira totalmente clandestina, inclusive cobrando valores de cada interno como pagamento pela permanência aqui. Agora o caso será encaminhado, também, para a Polícia Civil”, afirmou o diretor.

Durante a interdição, a assistente social Tânia Gonçalves da Silva relatou que a entidade abrigava 38 indivíduos, dentre dependentes químicos e pessoas com deficiência. “Fizemos uma triagem dos internos, avisamos aos familiares deles para que viessem buscá-los e os que não têm família, ou que são moradores de rua, verificamos com cada um se desejam tratar-se, e, nesse caso, os encaminhamos para uma comunidade terapêutica”, sublinhou ela.

A interdição, realizada com o apoio de profissionais do Consultório Na Rua, da SMS, da Secretaria de Assistência Social e da Guarda Civil Municipal (GCM), foi feita após denúncias de moradores da região à Polícia Militar que relataram que alguns internos da clínica estariam praticando furtos e usando drogas nas imediações.

Em meio à interdição, os profissionais da SMS conversaram com os internos, avaliaram a saúde de cada um, providenciaram encaminhamentos para tratamentos, tiraram dúvidas e questionaram sobre a experiência de cada um no local.

 

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