Inscrições para o Concurso Nacional Unificado já estão abertas

Da Redação
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Começaram neste dia 2 de julho as inscrições para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), que neste ano oferece 3.642 vagas para 32 órgãos federais. De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, os interessados poderão se inscrever até o próximo dia 20. A taxa é única, no valor de R$ 70, e deve ser paga até o dia 21 de julho. A prova objetiva está marcada para o dia 5 de outubro, das 13h às 18h, e será aplicada em 228 municípios de todos os estados e do Distrito Federal. O objetivo, segundo o governo, é garantir mais acessibilidade aos candidatos e reduzir custos com deslocamentos.
O concurso é organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e utiliza o modelo de blocos temáticos, no qual os cargos são agrupados por áreas de atuação semelhantes. O candidato pode escolher um bloco e, com uma única inscrição, concorrer a diferentes cargos dentro desse grupo. No momento da inscrição, será possível montar uma lista de preferências de acordo com a formação acadêmica, experiência profissional e interesse pessoal.
Do total de vagas, 2.480 são para preenchimento imediato e outras 1.172 serão destinadas ao provimento em curto prazo.
Uma das principais inovações desta edição está na política de equidade de gênero durante a convocação para a segunda fase. Mesmo que o número de homens e mulheres classificados na primeira etapa seja desigual, o governo vai convocar quantidades iguais de ambos para a prova discursiva, prevista para o dia 7 de dezembro. Segundo a ministra Esther Dweck, a medida é uma ação afirmativa, e não uma reserva de vagas.
As cotas também foram ampliadas: 65% das vagas são de ampla concorrência, 25% para pessoas negras, 5% para pessoas com deficiência, 3% para indígenas e 2% para quilombolas.A segurança do concurso também será reforçada. Além da identificação por código de barras e da exigência de uma frase escrita à mão durante a prova, o processo contará com apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Ministério da Justiça. A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) será responsável pela execução do certame.