Prefeito de Senador Canedo mantém promessa de tarifa zero e prevê gratuidade

Projeto de transporte sem custo para a população segue em desenvolvimento e pode ser lançado até o fim do ano
A tão aguardada tarifa zero no transporte coletivo de Senador Canedo, promessa de campanha do prefeito Fernando Pellozo (UB), ainda não foi implementada, mas segue como prioridade da administração municipal. Em entrevista exclusiva ao portal Mais Goiás, Pellozo explicou que a cidade está desenvolvendo um novo sistema próprio de bilhetagem, integrado ao consórcio responsável pelos ônibus da Região Metropolitana de Goiânia, para viabilizar o benefício a partir de 2025.
‘Estamos desenvolvendo um sistema que permitirá a Senador Canedo garantir a tarifa zero dentro da cidade. Vai ser algo semelhante ao bilhete do trabalhador. Está em andamento’, afirmou Pellozo. Segundo ele, apesar de não existir uma data exata para a conclusão, a expectativa é que o novo modelo de gratuidade entre em operação ainda neste ano. No entanto, o avanço depende da colaboração dos demais municípios da região. ‘Canedo depende das outras cidades também. A CMTC precisa dos repasses do Estado, de Goiânia, de Aparecida. Nós estamos em dia, mas a região precisa estar em equilíbrio para avançarmos’, enfatizou.
A Prefeitura de Senador Canedo destaca a situação financeira estável do município, que mantém em dia todos os repasses ao sistema metropolitano. ‘Fizemos um planejamento, demos prioridade à CMTC e quitamos até uma dívida antiga da época da pandemia. Desde então, mantemos a adimplência e por isso temos condição de discutir a tarifa zero com responsabilidade’, ressaltou o prefeito.
Enquanto a gratuidade total não é uma realidade, Senador Canedo oferece meia tarifa para quem circula dentro do município. ‘Hoje, qualquer cidadão que circula dentro de Senador Canedo paga metade do valor da passagem’, lembrou Pellozo. Para o prefeito, a iniciativa busca maior dignidade no deslocamento urbano e permanece como meta de gestão. ‘É uma grande promessa e acreditamos que é viável. Com planejamento, integração e equilíbrio regional, a tarifa zero pode se tornar realidade’, concluiu.