GoiâniaGoiâniaMais lidas

Vazamento de amônia na fábrica da Itambé gera multa de R$ 260 mil

Ao todo, duas pessoas ficaram inconscientes no Novo Mundo. Vazamento também atingiu escola e afetou respiração de crianças; aulas foram canceladas

O acidente que provocou vazamento de amônia na fábrica da Itambé Alimentos deixou uma conta de R$ 260 mil para a empresa, situada no Jardim Novo Mundo, em Goiânia. Isso porque fiscais da Agência Municipal de Meio Ambiente autuaram a companhia, que é responsável pela segurança das operações e pelo dano causado às pessoas e à natureza.

Na fábrica, um homem foi hospitalizado por intoxicação. O vazamento também atingiu a Escola Municipal João Crisóstomo Rosa, no mesmo bairro, onde deixou cerca de 130 crianças com mal-estar. Uma coordenadora desmaiou ao inalar o produto e foi socorrida pelo próprio filho.

O acidente, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), foi causado por um caminhão, que tombou nas dependências da fábrica e atingiu tubulação com o produto. O vazamento durou alguns minutos, segundo a Amma. “O caso é acompanhado pelo monitoramento ambiental da Agência, que já constatou que o vazamento foi contido, sem provocar grandes danos ao meio ambiente da capital”, explica o presidente do órgão, Luan Alves.

O diretor de Fiscalização da Amma, Renato Medeiros, explica que, no final da tarde, o cheiro já tinha se dissipado. “Agora a empresa será responsabilizada pelo acidente, uma vez que ela deve garantir a segurança ambiental nas suas operações”, explica Renato.

Legislação sobre vazamentos

Conforme estabelece o Decreto Federal Nº 6.514, de 22 de julho de 2008, em seu artigo 62, o acidente é infração ao meio ambiente por “causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas ou que provoque, de forma recorrente, significativo desconforto respiratório ou olfativo devidamente atestado pelo agente autuante”, diz a legislação.

“Esse tipo de infração pode resultar em autuações de R$ 5 mil a R$ 50 milhões, conforme a gravidade”, explica a secretária executiva da Amma, Rebecca Chaves.

Informações de Mais Goiás.

GED

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo