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UP Brasil expande número de pontos de correspondentes não bancários

Segundo o Banco Central, os correspondentes não bancários representam 70% dos pontos de atendimento no país

A UP Brasil, resultado da fusão das marcas Plan, Policard e Vale Mais com a multinacional francesa do setor de cartões de benefícios, renovou uma parceria com o Bradesco para ampliar a rede de estabelecimentos com correspondentes não bancários. Recentemente, a UP ganhou um novo contrato com o Bradesco que contempla 2.500 novos pontos de atendimentos a mais espalhados por todo o país. Com essa ampliação, a UP Brasil passa a ter 8 mil estabelecimentos com o serviço.

O correspondente não bancário é uma pessoa jurídica, responsável por mediar instituições financeiras e clientes. O objetivo desse modelo de serviço realizado pela UP Brasil, junto com o Bradesco, é prospectar e disponibilizar novos serviços que agreguem valor ao lojista contratado para ser correspondente não bancário.

Por meio dos correspondentes não bancários são ofertados serviços completos, proporcionando inclusão financeira e social, com atenção especial às localidades não atendidas por instituições financeiras, facilitando o dia a dia das pessoas e proporcionando aos usuários mais conveniência e praticidade, segurança e diversidade de serviços do estabelecimento.

De acordo com o diretor comercial de Business Unit, André Luiz de Oliveira Silva, são serviços financeiros que fazem com que o estabelecimento se torne uma unidade de negócios do banco “Nesse ponto pode ser feito pagamento de contas e a execução de vários serviços disponibilizados pela agência, inclusive a abertura de contas. Com a parceria com o banco, estamos implantando um novo serviço que é a venda de produtos através de tablet. Os usuários através dos correspondentes não bancários poderão fazer abertura de conta corrente, compra de cartão de crédito e outros serviços”, afirma.

“Nesses últimos anos, o Brasil vem sofrendo uma crise política e financeira. No meio de uma grande evolução tecnológica, consegui fortalecer minha empresa através da parceria com a UP Brasil. Ser um correspondente não bancário me ajudou a aumentar as vendas e os lucros”, conta José Cauby Fraga Costa, da Lojinha Santa Luzia de Baturité, no Ceará.

André Luiz diz que a parceria com o Bradesco iniciou há 13 anos por iniciativa da UP Brasil e conta que entre os benefícios estão a exposição da marca e os ganhos financeiros significativos, além da segurança e da capilaridade. “Hoje é um dos serviços que traz receita e dá também maior capilaridade no número de estabelecimento credenciados que temos para utilizar o nosso cartão. Outro ponto é que esse segmento tem crescido em função de trazer mais segurança e capilaridade para as agências e usuários. Uma vez que falamos sobre o processo de digitalização e o fechamento de agências, uma maneira de os bancos estarem presente em localidade remotas é através do correspondente não bancário. Qualquer estabelecimento comercial hoje pode ser ponto de venda”, explica.

André Luiz esclarece ainda que o papel da UP é de Van (Value Added Network ou Ree de Valor Agregado), ou seja, ela faz todo o processamento e transporte de transações. Fica sob responsabilidade do banco os pagamentos que acontecem entre os ele e os estabelecimentos. A UP apenas acompanha a movimentação.

Para o estabelecimento aderente há aumento do fluxo de consumidores no ponto de venda, fidelização ao estabelecimento dos clientes e usuários do banco, a geração de valor com novos serviços, o aumento do valor percebido pelo cliente, entre outros.

De acordo com o último Relatório de Inclusão Financeira divulgado pelo Banco Central, os correspondentes bancários já respondem por 70% do total dos pontos de atendimento do sistema brasileiro financeiro. Praticamente todos os municípios do Brasil têm pelo menos um ponto de atendimento físico. Em 2017, o país tinha, no total, 257.570 pontos de atendimento, contra 277.982 em 2015. O percentual da população com relacionamento bancário manteve-se estável entre 2015 e 2017. De acordo com o último dado, são 86,5% de brasileiros adultos com posse de conta.

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