UNIFAN é o primeiro Centro Universitário de Aparecida de Goiânia
Processo começou após a visita dos avaliadores do MEC, em 2016, quando a Instituição alcançou o conceito quatro, numa possibilidade de zero a cinco. A excelência na avaliação foi condição básica para a solicitação da transformação de Faculdade em Centro Universitário
A partir de agora a UNIFAN já pode criar, extinguir cursos e implantar programas de ensino sem necessidade de solicitação prévia ao MEC. Essas prerrogativas são permitidas a partir da transformação de uma Faculdade em Centro Universitário, conquista que foi homologada no despacho do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, do dia 28 de agosto, publicado no Diário Oficial da União, no dia 31 do mesmo mês.
A Instituição levou 20 anos até chegar a Centro Universitário. A partir da sua fundação, em 2000, foi elaborado um Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que buscava a ampliação no número de cursos, a melhoria da qualidade de ensino até atingir o ponto máximo. De acordo com o reitor da UNIFAN, deputado federal professor Alcides Ribeiro, os passos foram dados de forma segura, mas continuada: “O crescimento de qualquer Instituição exige planejamento. Fizemos o nosso e o seguimos com rigidez. Na sua elaboração cuidamos de não abstrairmos em sonhos inexequíveis, mas trabalhar com metas concretas, possíveis de serem cumpridas para chegarmos onde chegamos. Cada passo foi dado ao seu tempo, até a vinda da Comissão Avaliadora do MEC, em 2016, quando conquistamos o conceito quatro, numa escala de zero a cinco. A partir daí era só uma questão de tempo para a transformação em Centro Universitário” – aponta reitor.
Para ser transformada em Centro Universitário, uma Faculdade precisa ter pelo menos 30% de mestres e doutores em seu quadro de professores, possuir modelo de atuação dentro das melhores práticas de gestão, instalação imobiliária compatível com a necessidade educacional universitária e estrutura para aulas, pesquisas e extensão com eficiência comprovada. O prédio da UNIFAN foi construído com arquitetura exclusiva para abrigar uma escola de educação superior e as propostas para prática de gestão são elaboradas por balizadores com equipes multidisciplinares. Essas equipes estipulam o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para atingir a metas. Para o reitor, o trabalho é feito superando as orientações científicas da administração escolar moderna: “Temos equipes de alto nível, que definem o caminho da gestão, para não haver improvisações. Nosso planejamento é revisado em tempo menor do que o previsto nos compêndios de gestão escolar moderna e isto tem nos levado alcançar todas as metas traçadas” – argumenta o professor Alcides. A estrutura para ensino, pesquisa e extensão também é atualizada com frequência. São duas bibliotecas que atendem às necessidades de todos os cursos, com recursos de tecnologia da informação, colocando os acadêmicos conectados com tudo o que existe de mais avançado no sistema de ensino superior mundial. Para o Diretor de Desenvolvimento este é um detalhe fundamental para a qualificação do ensino ministrado: “Ficamos atentos a todos os lançamentos de fonte de pesquisas impressas e não deixamos faltar nenhuma delas na nossa faculdade. Nossa rede está interligada aos m ais avançados bancos de armazenamento de conhecimentos científicos do mundo. Podemos afirmar que tanto os nossos alunos, quanto os professores têm a disposição o universo de pesquisa completo, para o estudo aprofundado sobre qualquer tema de qualquer das áreas científicas” – acentua Divino Eterno.
No que diz respeito ao número de mestres e doutores no quadro docente, mesmo enquanto Faculdade, a UNIFAN sempre trabalhou com índice superior ao exigido pelo MEC para um Centro Universitário. Mais uma vez o deputado professor Alcides deixa claro que a proposta sempre foi de oferecer ensino de padrão elevado: “Atualmente temos 65% de mestres e doutores no nosso quadro de professores. Mas desde a nossa fundação, em 2000, nunca trabalhamos com índice inferior a 35%” – fala o reitor.
A Instituição tem programa de qualificação do seu quadro docente, inclusive buscando internacionalizar esta qualificação. Um convênio com uma das universidades mais respeitadas da Europa, a Lusófona, atende os professores que não possuem mestrado para alcançar a titularidade.
A equipe que cuidou do processo de transformação da Faculdade para Centro Universitário foi coordenada pelo Pós Doutor Carlos Alberto Vicchiatti, Diretor Acadêmico da Instituição, que vê o cumprimento das metas como fator que deveria ser regra para todas as Instituições de Ensino Superior. Para o professor Carlos Alberto Vicchiatti, a chegada da UNIFAN ao status de Centro Universitário, além de ser uma conquista institucional, é também uma satisfação pessoal e profissional: “Muita coisa muda quando uma Faculdade se torna Centro Universitário. A liberdade da autonomia diminui tempo para tomada de decisões, oportuniza a criação de cursos e a extinção deles. A UNIFAN tem vínculo estreito com a coletividade. Procura alinhar-se com as tradições locais, atendendo aos apelos e necessidades da coletividade e do município de Aparecida de Goiânia. Ser Centro Universitário nos dá todas as condições de cumprir esta missão a que nos dedicamos, com celeridade. Cheguei à Instituição em 2010. Tinha acabado de viver um momento ímpar na carreira, na Universidade Guarulhos, na cidade de Guarulhos (SP), que oferecida 12 mestrados – todos sem cadastro no MEC. Consegui o cadastro de todos eles. Agora participo da consolidação da marca da UNIFAN no segmento educacional, com visão pedagógica responsável, ações empreendedoras e ousadas. Naturalmente, isto é motivo de grande satisfação profissional e pessoal” – confessa o Diretor Acadêmico.
A UNIFAN oferece 17 cursos superiores, possui 30 cursos de pós-graduação cadastrados no MEC e mantém com a Universidade Lusófona, de Portugal, convênio de Mestrado em Educação. Seis mil alunos estão matriculados no novo Centro Universitário, que tem contratados 282 professores – 65% deles são mestres e doutores.
Além do Centro Universitário de Aparecida de Goiânia, o primeiro da cidade e da Região Metropolitana de Goiânia, fora da Capital, a mantenedora da Instituição, Associação Aparecidense de Educação oferece ainda ensino superior em três outras cidades, através da Faculdade Alfredo Nasser: Pontalina (GO), Remanso e Casa Nova (BA). Em todas as unidades tem sido mantida metodologia pedagógica híbrida, mas inovadora, capaz de manter saudável a estrutura de ensino e organizacional. Além das avaliações externas realizadas pelo MEC, a UNIFAN ainda mantém a Comissão Própria de Avaiação (CPA). A CPA realizou recentemente pesquisa sobre a qualidade das aulas remotas que se tornaram necessárias graças às regras de prevenção ao novo coronavírus. O grau de satisfação por parte dos alunos atingiu o índice de 71%. As aulas que só podem ser laboratoriais estão sendo ministradas com todo o cuidado exigido pela OMS, com número de pessoas compatível com o espaço e obediência ao distanciamento exigido, uso de álcool gel e máscaras obrigatórios.
No novo Centro Universitário são mantidos dois eventos, avaliados como fundamentais, para a qualidade do ensino ministrado, que procura oferecer a formação acadêmica aliada à formação cidadã: 1 – MOCCA – Movimento Científico e Cultural de Aparecida de Goiânia, maior evento de extensão universitária do Centro Oeste, quando as portas da instituição são abertas durante cinco dias, para a coletividade interagir com a comunidade acadêmica, com debates, oficinas, palestras e seminários, além de prestação de serviços a população e ações de preservação ambiental; 2 – Pesquisar – encontro para exposições e debates das principais pesquisas realizadas no meio universitário, aberto a todas as Faculdades e Universidades, que se tornou referência para apresentação do resultado de trabalhos científicos ricos em conteúdo e inovação. Para o reitor, esses dois diferenciais também colaboraram muito para a transformação da Faculdade Alfredo Nasser, de Aparecida de Goiânia, em Centro Universitário: “São eventos de grandes magnitudes, com foco em duas, das mais importantes áreas do ensino superior: a extensão e a pesquisa. Em cada ano de realização ambos crescem em participação e qualidade. Não tenho dúvida que o MOCCA e o Pesquisar também foram fundamentais para nos tornar o primeiro Centro Universitário de Aparecida de Goiânia” – finalizou o deputado federal, professor Alcides Ribeiro Filho.