Trump anuncia aumento de impostos sobre importações do México, Canadá e China
Da Redação
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Em uma declaração que repercutiu mundialmente, o ex-presidente e possível candidato em 2024, Donald Trump, afirmou que, caso volte à Casa Branca, precisará de menos de 24 horas para assinar uma medida drástica que elevaria os impostos sobre produtos importados do México, Canadá e China. A promessa é uma das propostas mais ousadas de sua campanha até agora e visa combater a imigração ilegal e o tráfico de drogas.
Se concretizado, o aumento seria de 25% sobre as importações mexicanas e canadenses e de 10% sobre os produtos da China, com o objetivo de pressionar esses países a adotarem medidas mais severas contra a entrada ilegal de imigrantes e o trafico de drogas nos Estados Unidos, principalmente o fentanil, um opioide altamente letal que, segundo Trump, tem sido enviado pela China para o país. “A segurança de nosso povo está em risco. Milhares de pessoas estão atravessando a fronteira, e drogas mortais estão inundando nossas ruas. A melhor maneira de forçar esses países a agir é mexer nas tarifas”, afirmou Trump durante um comício recente.
Com México, Canadá e China sendo os três principais parceiros comerciais dos EUA, a medida traria sérias consequências econômicas. Produtos como gasolina, alimentos e bens de consumo poderiam sofrer aumento de preços devido ao impacto nas cadeias de suprimento.
Em 2023, as importações americanas desses três países somaram US$ 1,3 trilhão, o que coloca os mercados diretamente afetados pelo aumento de tarifas no centro de um debate econômico de larga escala. Economistas alertam que a inflação nos EUA pode subir ainda mais, pressionando os consumidores americanos.
Embora o plano de Trump seja claramente uma tentativa de forçar mudanças políticas, a China, México e Canadá já começaram a se preparar para a possível implementação dessas tarifas. Com meses de antecedência para negociar, os três países provavelmente responderão com alternativas ou, até mesmo, medidas retaliatórias, o que poderia gerar uma nova guerra comercial.
Analistas veem a proposta de Trump como uma jogada para mobilizar seu eleitorado e reforçar sua imagem de político “dura na queda”, focado na segurança nacional e na proteção do mercado interno, alinhando-se ao slogan “America First” que marcou sua presidência.