Mundo

Terremoto de magnitude 8,8 atinge Kamchatka e gera alerta de tsunami em países do Pacífico

Ondas chegaram a 4 metros na Rússia e provocaram evacuações em diversas regiões; impactos foram mais leves em países como Japão, EUA e Havaí

Um terremoto de magnitude entre 8,7 e 8,8 sacudiu a costa leste da península de Kamchatka, na Rússia, na noite da última terça-feira (29), provocando ondas de tsunami que atingiram diversas regiões banhadas pelo oceano Pacífico. O fenômeno gerou alertas em países como Japão, Estados Unidos, Canadá, México, Peru, Chile e outras localidades da bacia do Pacífico. Apesar da intensidade do tremor, até o momento não há registros de vítimas fatais ou destruição em larga escala.

De acordo com os centros sismológicos internacionais, o epicentro foi localizado no mar, próximo às Ilhas Curilas e à costa russa de Kamchatka. Na região mais próxima ao epicentro, as ondas chegaram a até 4 metros de altura, levando à evacuação de áreas costeiras. O governo russo informou que, embora tenha havido pequenos danos materiais, não há relatos de vítimas graves.

Japão e Havaí também foram afetados

No Japão, ondas com alturas variando entre 30 centímetros e 1 metro atingiram locais como Nemuro, em Hokkaido, e Oarai, em Ibaraki. A Agência Meteorológica Japonesa emitiu alertas preventivos para toda a costa do Pacífico, recomendando que moradores evitassem praias e áreas de risco.

No Havaí, o alerta inicial era grave, com temor de ondas de até 3 metros. No entanto, os registros finais mostraram que as ondas variaram entre 1 e 1,5 metro em regiões como Hilo e Kahului. Ainda assim, sirenes de emergência foram acionadas e diversas áreas foram evacuadas como medida de precaução.

Alerta se estendeu à América

Nos Estados Unidos, principalmente na costa oeste — incluindo Califórnia, Oregon, Washington e o Alasca — foram emitidos avisos de tsunami. Na Califórnia, as primeiras ondas chegaram durante a madrugada à região de San Francisco, mas foram de baixa intensidade. O mesmo padrão foi observado no Alasca, onde ondas menores também foram registradas.

As autoridades canadenses e mexicanas, bem como governos da Colômbia, Peru, Chile e Equador, também divulgaram comunicados de alerta e evacuação em áreas costeiras. Em todos esses países, as ondas foram significativamente menores do que as registradas na Rússia, com variações que ficaram entre alguns centímetros e pouco mais de 1 metro.

Nas ilhas do Pacífico, como Samoa Americana, Ilhas Marianas, Guam e outras nações insulares, os alertas de tsunami foram levados a sério e também resultaram em evacuações temporárias.

Situação segue em monitoramento

Especialistas alertam para a possibilidade de ocorrência de ondas secundárias nas próximas horas, o que exige cautela da população. A orientação, de forma geral, é que as pessoas evitem áreas litorâneas até a liberação oficial das autoridades locais.

Apesar da magnitude do terremoto — uma das maiores registradas no ano — os efeitos foram relativamente controlados fora do raio direto do epicentro, graças à atuação preventiva de agências de defesa civil e sistemas de monitoramento sísmico.

A situação mais crítica permanece restrita à região de Kamchatka e ilhas vizinhas, onde as ondas foram mais intensas e exigiram evacuações imediatas. A Rússia segue monitorando possíveis réplicas e avaliando os danos em vilarejos costeiros.

Novas atualizações devem ser divulgadas ao longo das próximas horas por órgãos oficiais dos países afetados.

GED

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo