Strip-tease choca pais de alunos e provoca demissão de professora
A mestra, de apenas 23 anos, é uma mulher bonita. Diretor diz que ela feriu a “moral vigente” da escola
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Viktoria Kashirina, de 23 anos, é uma mulher bonita. A russa é professora de Língua e Literatura Russa. Na escola de Novosibirsk, na Rússia, é apontada como uma mestra eficiente, que sabe muito tanto de Púchkin (sem dúvida é leitora de “Eugênio Oneguin”) quanto de Tolstói (por certo, leu “Anna Kariênina”).
Pois Viktoria Kashirina acaba de ser demitida, de maneira inapelável, pela diretoria da escola. Motivo: certo dia, ao chegar em casa, a bela jovem retirou a roupa e ficou só de lingerie, adotando posições ditas “provocantes”. Ela exibiu seu belo corpo (um escritor russo teria dito: “A beleza vai salvar o mundo”).
A exposição de erotismo de Viktoria Kashirina viralizou na internet, e aí começaram os problemas da professora. Uma mãe, escandalizada, procurou a jovem e reclamou, segundo registro do “Komsomolskaya Pravda”. “Por favor, não poste estes vídeos, ou feche suas redes sociais”, sugeriu a mãe de uma menina de 11 anos. “Minha filha assiste e você está claramente ganhando elogios, mas não como professora”, postulou a sra., visivelmente irritada.
Viktoria Kashirina disse à mãe que não retiraria os vídeos, mas bloquearia a aluna. Mas teria provocado irritação ao sugerir à sra. que fiscalizasse à navegação da filha nas redes sociais — onde, evidentemente, há coisas “piores” do que as imagens da professora sensualizando.
A mestra defende sua atitude, alegando que, como cidadã, tem o direito de fazer o que quiser. A seção de strip-tease, argumentou, tem a ver com sua vida privada, e não com a profissão de professora.
Para agradar os pais dos alunos — é provável que muitos continuam vendo as imagens —, a direção da escola optou por defenestrar Viktoria Kashirina. “Você causou uma tempestade e precisamos reagir. Eu mesmo tenho dois filhos e entendo como esses pais se sentem”, disse o diretor à professora. Ele alegou que a atitude da mestra abalou a moral vigente na unidade escolar.