STF marca julgamento de habeas corpus de Zé Trovão. Veja data
Pedido de liberdade do caminhoneiro militante será julgado pela primeira turma da Corte, em plenário virtual

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou nesta quinta-feira (18/11) datas para que o último pedido de habeas corpus do militante Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, seja julgado. A primeira turma da Corte incluiu o HC na pauta de julgamento e os ministros devem se manifestar entre os dias 03/12/2021 e 10/12/2021 sobre o pedido de soltura.
LEIA TAMBÉM: Veja vídeo: Bolsonarista Zé Trovão se entrega à Polícia Federal após dois meses foragido
Zé Trovão está preso desde o dia 26 de outubro, quando se entregou à Polícia Federal em Joinville (SC), após passar algumas semanas foragido no México.
O militante teve ordem de prisão expedida pelo Supremo no início de setembro, acusado de incitar atos antidemocráticos nas manifestações convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 7 de setembro.
O militante Zé Trovão promovendo o ato dos caminhoneiros

Marcos Antônio Pereira Gomes, Zé Trovão

Zé Trovão, líder de caminhoneiros

VEJA TAMBÉM: Zé Trovão mantém críticas a Moraes: “Não retiro o que disse”
O pedido da defesa
Os ministros vão julgar agora petição da defesa de Zé Trovão que interpõe agravo regimental acerca de decisão monocrática que negou o último seguimento de habeas corpus a favor do cliente.
Zé trovão pede a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, a revogação de sua detenção, e o reconhecimento da ilegalidade da prisão preventiva, entre outros benefícios.
No agravo, a defesa ainda pede reconhecimento de “tempestividade do agravo regimental, que o agravado, ora eminente ministro Luís Roberto Barroso, reconsidere a decisão anteriormente proferida em sede de habeas corpus, cessando o constrangimento ilegal do ora agravante pelos argumentos expostos”, argumentam os advogados.