Entrevista

“Sou político para fazer história, não estou atrás de construir patrimônio”, diz Gustavo Mendanha

Pré-candidato ao Governo de Goiás e ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), conversou com exclusividade com a reportagem do Diário de Goiás em Destaque. Disse que, se eleito, vai governar com “trabalho, verdade e transparência”. Sobre às movimentações no tabuleiro político, pontuou que segue dialogando com partidos de “médio e grande porte”

Qual avaliação dos encontros regionais de sua pré-campanha?

  São sempre encontros calorosos. As pessoas têm o interesse de nos conhecer pelo trabalho que fizemos em Aparecida, dando sequência ao trabalho iniciado pelo ex-prefeito Maguito Vilela e principalmente pelo enfrentamento à Covid-19. Somos muito bem recepcionados por centenas de pessoas. Estamos conversando com todas as alas da sociedade e ouvindo a população para construirmos um plano de governo.

O senhor destaca infraestrutura, saúde, geração de empregos e inovação tecnológica como principais marcas de sua administração em Aparecida. Como pretende, se eleito, levar desenvolvimento estrutural aos rincões de Goiás como, por exemplo, a Região Nordeste?

    Hoje, Aparecida é um case de desenvolvimento econômico, social e cultural graças ao trabalho que fizemos, dos arranjos industriais, dos incentivos e da qualificação profissional. É bom dizer que isso começou lá atrás com Norberto, Ademir e Maguito. Quando assumiu o governo, tínhamos pouco mais de 35 mil CNPJs ativos. No dia 31 [ de março], quando deixei a gestão, já eram quase 70 mil. A cidade cresceu e se desenvolveu e é isso que queremos levar para todo Estado de Goiás. Para isso, precisamos entender a vocação de cada região, trabalhar com verdade e transparência, tornando nosso Goiás competitivo. Nesse processo, a tecnologia é fundamental. Vamos trabalhar, como fizemos em Aparecida, para tornar Goiás inteligente.

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 Grande aliado e incentivador da pré-candidatura do senhor, o ex-deputado federal e presidente da FIEG, Sandro Mabel, desembarcou no Republicanos e o deputado federal João Campos, que é o pré-candidato da sigla ao Senado, é visto com frequência em Aparecida. As articulações estão se afunilando para que o senhor receba apoio do Republicanos?

    Nunca escondi a relação que tenho com o João e o conheço desde de garoto, seus filhos são meus amigos. Se acontecer será maravilhoso e eu não teria dificuldade nenhuma, mas temos outros players quem têm interesse em estar comigo na chapa majoritária, mas o João é um grande quadro e seria interessante ter ele junto comigo.

Em 2020, quando foi reeleito prefeito de Aparecida, cerca de 20 partidos caminharam com o senhor. Guardadas as devidas proporções, projeta receber o apoio de quantas siglas nestas eleições?

  Os mandados que tive foram difíceis de vencer e a população pode ter certeza que se me der a oportunidade de se governador irei fazer uma gestão à altura do povo goiano porque sempre que assumo compromisso eu cumpro. Sou uma pessoa que conhece de gestão e a votação que recebi em Aparecida é prova do reconhecimento da população. Precisamos de governantes que queiram fazer um trabalho de excelência, que queiram resolver os problemas da população e levem a sério a coisa pública como se fosse privada. Sou político para fazer história, não estou atrás de construir patrimônio.

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Aliados do senhor como os deputados estaduais Paulo Cezar Martins e Major Araújo, que são do PL, participaram do lançamento da pré-candidatura de Vitor Hugo ao governo. Como avalia?

     Mudou a presidência do partido [PL] e eles têm um trabalho e querem ser candidatos. Talvez tenham medo de ser penalizados e não terem as candidaturas, mas não posso reclamar de nada. Eles sempre foram muito leiais em todos momentos. Isso não vai mudar em nada nossa agenda de trabalho. As pessoas que convivem comigo estão me ajudando. As pessoas votam em quem querem, não existe voto de cabresto. Vamos continuar trabalhando em todos os municípios, levando uma mensagem de esperança. Vamos continuar trabalhando também para quem sabe termos uma união aqui para o palanque do presidente Bolsonaro.

Quais principais reclamações o senhor ouve no interior goiano?

    Reclamam muito da falta de infraestrutura básica como asfalto, saneamento básico e alguns empresários reclamam da falta de energia de qualidade, relatam falta de empregos também. Na saúde infelizmente é gritante a maneira em que as pessoas têm sido tratadas. As pessoas elogiam muito a forma em que enfrentamos à pandemia de Covid-19 em Aparecida.

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GED

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