Goiânia

Sindicatos vendem botijão de gás a R$ 50 em Goiânia como protesto

Entidades se uniram para criticar reajuste

O botijão de gás foi vendido na manhã desta quinta-feira (14/10) em Goiânia a R$ 50. A ação faz parte de um protesto realizado por sindicatos e entidades classistas que resolveram se manifestar contra o aumento autorizado pela Petrobras na sexta-feira (8/10) de 7,2% nas refinarias, o oitavo reajuste de 2021 no valor do gás liquefeito de petróleo (GLP). A comercialização mais barata ocorreu na praça do Jardim Curitiba II.

“Após sucessivos aumentos no preço do gás de cozinha, a população tem cada vez mais dificuldade de comprar o produto. Um movimento na Região Noroeste de Goiânia alertou para o aumento abusivo no preço do gás de cozinha e pediu a redução do valor cobrado pelo botijão”, afirmaram as entidades que participaram do protesto realizado na manhã de hoje. Durante a ação, o botijão, que chegou a R$ 120 em Goiânia e R$ 130 em municípios do interior de Goiás, foi vendido a R$ 50.

Os sindicatos comercializaram 230 botijões de gás aos moradores da Região Noroeste durante a manifestação contra o aumento do preço do produto. As entidades participantes do protesto são o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (SindSaúde Goiás), o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (SINT-IFESgo), o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg) e a Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) por meio do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergás).

De acordo com os organizadores do protesto, o valor do botijão de gás hoje deveria custar R$ 50, não fossem os oito reajustes aplicados ao GLP pela Petrobras. Os sindicatos compraram um caminhão com os produtos e se dirigiram à Região Noroeste de Goiânia para vender os botijões por menos da metade do preço encontrado hoje em Goiânia, que está em aproximadamente R$ 120.

GED

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