O pré-candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), afirmou nesta segunda-feira (15/7) que, eleito em outubro, a sua gestão vai desburocratizar o repasse de recursos para entidades filantrópicas e do terceiro setor na capital. Ele se reuniu com a presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (Adfego), Maria Clara Carvalho, acompanhado do ex-deputado Thiago Albernaz
Sandro Mabel ressaltou que nas últimas semanas tem visitado várias entidades filantrópicas, que mantém parceria com a Prefeitura, e a reclamação é praticamente a mesma: demora nos repasses das verbas.
“Se uma verba vem da União para determinada entidade, ela precisa ser encaminhada de imediato. Não pode ser usada para pagar contas da administração e depois a Prefeitura repassar quando achar que deve ou pode. Eleitos em outubro, vamos acabar com isso. Teremos um representante das entidades filantrópicas para acompanhar e agilizar esse repasse dentro da Prefeitura”, afirmou.
O pré-candidato reforçou que as entidades filantrópicas fazem um trabalho fundamental para a garantia de direitos da população, como no caso da Adfego. “Quando a Prefeitura não faz o repasse, essa entidade passa dificuldade e quem está lá na ponta sofre. Quem precisa do atendimento fica sem um serviço que pode ser primordial para a sua vida”, frisou.
Cuidado
Sandro Mabel afirmou ainda que a sua gestão terá foco o cuidado com as pessoas. “A busca por uma cidade mais acolhedora passa por esse cuidado, especialmente com a pessoa com deficiência”. Ele lembrou que implantou a contratação de pessoas com deficiência nas suas empresas quando não havia sequer legislação para isto.
“Não havia lei ainda, não existia a obrigação. Mas como empresário vi a importância de incluirmos pessoas com deficiência no nosso quadro de colaboradores e acabamos incentivando outras indústrias em Goiás a fazerem o mesmo. Levamos essa prática para a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), inclusive com a criação de um conselho especial para promover e divulgar a inclusão”, disse.
