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Samsung fecha acordo bilionário com Tesla para produção de chips de IA nos EUA

Da Redação
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A Samsung Electronics fechou um dos maiores contratos de sua história com a Tesla, no valor de US$16,5 bilhões, para a produção de chips avançados de inteligência artificial (IA) destinados a veículos autônomos e robôs humanoides. A informação, embora ainda não confirmada oficialmente pela empresa sul-coreana, foi revelada por Elon Musk e por veículos internacionais de grande circulação.
O contrato prevê a fabricação dos chips entre julho de 2025 e o final de 2033, com produção concentrada na nova fábrica da Samsung em Taylor, no Texas (EUA). O complexo industrial deve iniciar operações em 2026, e os primeiros chips da linha AI6 serão os mais potentes já desenvolvidos para aplicações automotivas e robóticas.
A parceria é estratégica para as duas empresas. Para a Samsung, representa um avanço importante no setor de foundry, onde disputa mercado com a taiwanesa TSMC. Já para a Tesla, é um passo essencial rumo à independência tecnológica e ao domínio da mobilidade autônoma. Elon Musk afirmou que a empresa terá participação ativa no processo de produção e que ele mesmo acompanhará parte dos testes, já que vive próximo à nova unidade fabril.
Os impactos do anúncio foram imediatos: as ações da Samsung chegaram a subir 6,8% na bolsa de Seul. A expectativa é que o acordo fortaleça a posição da empresa no mercado norte-americano e contribua para o crescimento da produção local de semicondutores, um setor considerado estratégico para a segurança tecnológica dos EUA.
A Samsung já fabrica o chip AI4, atualmente em uso em alguns modelos da Tesla. Com o novo contrato, assume o desenvolvimento da geração AI6, antes produzida pela TSMC em Taiwan. A previsão é de que a produção em larga escala ocorra entre 2027 e 2028, considerando possíveis atrasos técnicos.
Segundo especialistas, o contrato de US$16,5 bilhões é apenas o valor inicial e pode crescer com o tempo. A confidencialidade do acordo impede a divulgação de detalhes até 2033, mas analistas acreditam que ele definirá os rumos da indústria automotiva e da robótica nos próximos anos.

GED

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