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Saiba qual cenário econômico espera o próximo presidente

Rombo nas contas públicas, baixo crescimento do PIB e altas taxas de desemprego preocupam

retomada do crescimento econômico será um dos principais desafio do próximo governo. Tanto que o tópico tem sido recorrente nas sabatinas, debates e campanhas eleitorais para a presidência da República. Mas, afinal, como vai a economia do Brasil?

Além do rombo nas contas públicas, o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e as altas taxas de desemprego preocupam analistas.

Já o setor externo tem números positivos impulsionados pela saldo da balança comercial. As reservas internacionais elevadas também proporcionam proteção para a nossa economia.

Outros indicadores que vivem bons momentos são a taxa básica de juros, que estão num patamar mínimo histórico de 6,5% ao ano, e a inflação, que está controlada.

Para te ajudar a compreender o cenário atual, o ‘G1’ compilou os principais índices econômicos. Confira:

 

Contas públicas

As contas do governo devem registrar o seu quinto ano consecutivo de déficit em 2018.

A meta fiscal para este ano é de um déficit primário -despesas maiores do que receitas, sem contar juros da dívida pública- de até R$ 159 bilhões. Em 2017, foi de R$ 124 bilhões. O déficit fiscal pode ficar em R$ 148 bilhões, abaixo da meta do ano.

 

Dívida pública

Em crescimento, a dívida pública atingiu o patamar de R$ 5,165 trilhões em junho, ou 77,2% do PIB, um novo recorde histórico, de acordo com dados do Banco Central.

Segundo o critério utilizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para comparação internacional, esse endividamento estava maior ainda em junho, atingindo 86,5% do PIB. A média dos países emergentes é de cerca de 50% do PIB.

 

PIB

Após o país sair da recessão, em 2017, com uma expansão do PIB de 1%, o índice cresceu 0,4% no 1º trimestre de 2018, na 5ª alta seguida na comparação com os três meses anteriores, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, a recuperação econômica segue em ritmo considerado lento pelos economistas.

 

Desemprego

A taxa de desemprego continua elevada. Somou 12,4% no trimestre encerrado em junho deste ano, o que equivale a 13 milhões de brasileiros desempregados, embora tenha apresentado queda em relação ao recorde histórico de 13,7%, do primeiro trimestre de 2017.

 

Contas externas

Os saldos da balança comercial brasileira -exportações menos importações- têm sido positivos. A conta de transações correntes, formada pela balança comercial, pelos serviços e rendas, vem apresentando déficits menores, que têm sido financiados integralmente pelo ingresso de investimentos estrangeiros diretos nos últimos anos. O Brasil também possui reservas internacionais de 380 bilhões de dólares, que ajudam a segurar o conter crises cambiais.

 

Taxa básica de juros

Atualmente, o Brasil tem a menor taxa básica de juros da história. Depois de 12 cortes consecutivos, a taxa Selic está em 6,5% ao ano, o menor nível da série do Banco Central, que teve início em 1986. No entanto, os juros bancários seguem elevados.

 

Inflação

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2017 em 2,95%, abaixo do piso da meta fixada pelo governo, de 3%. Esta foi a primeira vez que isso acontece desde que o regime de metas foi implantado no país, em 1999.

 

Dólar

A cotação da moeda norte-americana está em crescimento e já atingiu o patamar próximo de R$ 4 com a corrida eleitoral e tensões internacionais. O lado bom é que o dólar mais alto favorece as exportações, tornando-as mais rentáveis. No entanto, dificultam as viagens ao exterior e compra de produtos importados. (Portal G1)

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