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Reabertura do comércio: todos devem agir de forma responsável

Por Maione Padeiro é presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (ACIRLAG)

Todos queremos o retorno à normalidade que vivíamos antes da chegada do novo coronavírus, mas infelizmente ainda não é possível projetar quando isso acontecerá plenamente. Por enquanto, o que temos é o retorno gradual e controlado da atividade econômica. E isso é importante porque o fechamento do comércio e fábricas traz prejuízos incalculáveis para as empresas, para o trabalhador e para o poder público. A sociedade precisa da economia movimentando, das pessoas trabalhando e consumindo, porque isso gera riqueza e possibilita a sobrevivência de todos. 

Após estudos técnicos e projeções estatísticas tivemos em Aparecida de Goiânia desde o dia 28 de abril a permissão da abertura de até 82% dos estabelecimentos comerciais, industriais e de serviço e trabalhadores autônomos. Isso significa um grande avanço na retomada da grande maioria dos comércios e empreendimentos em geral. Mas não devemos nos esquecer que nesse momento de luta contra o novo coronavírus a regra é o isolamento e distanciamento social para conter a transmissão do vírus em nossa cidade. 

Essas medidas são fundamentais para que o número de novos casos permaneça dentro da curva suportável pelo sistema de saúde. Caso contrário, se o número de pessoas infectadas aumentar rapidamente o sistema de saúde não suportará todos os pacientes devido à falta de leitos. Então é indispensável os comerciantes e empreendedores atenderem rigorosamente as regras de cada tipo de atividade.

Lembrando que para reabertura segura das atividades comerciais em Aparecida de Goiânia é obrigatório a emissão do Termo de Compromisso Sanitário, documento que deve ser apresentado sempre que solicitado pelos agentes de fiscalização. Esse termo é importante porque estabelece protocolos sanitários necessários à saúde e segurança em meio ao combate do novo coronavírus. Mesmo os estabelecimentos que já estavam abertos, como restaurantes que atuavam com entrega (delivery) e os considerados essenciais, como supermercados, farmácias, bancos, lotéricas, também precisam da autorização e cumprir as novas regras a que todos estão sujeitos.

A permissão para a reabertura de quase a totalidade da atividade econômica deve ser encarada com seriedade e responsabilidade por parte do comerciante e também da população em geral, do consumidor. A conscientização de todos nesse momento, é crucial, caso contrário o poder público será obrigado a rever a decisão e mandar fechar as portas novamente. Portanto, todos os comerciantes, empresários e microempreendedores precisam cumprir regras gerais de higienização e controle, além de normas específicas de acordo com cada categoria.

Entidades como Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Sindetur/GO, Associação Comercial e Industrial da Região do Garavelo (Acirg), a ACIRLAG e outras que compõem o Fórum Empresarial tiveram papel muito importante no diálogo com o poder público, possibilitando essa abertura de grande parte da atividade comercial, industrial e de serviços. Não vamos perder os ganhos até aqui conquistados.

Além de garantir o funcionamento da economia e o sustento de todos, ter consciência nesse momento significa zelar pela vida de cada um e especialmente daquelas pessoas mais vulneráveis à contaminação, como idosos e trabalhadores da área de saúde e segurança pública, que estão na linha de frente do combate à pandemia.

Maione Padeiro é presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (ACIRLAG)

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