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Projeto quer multar agressores de motoboys em Goiás

Da Redação
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Você já parou pra pensar nos riscos que os motoboys enfrentam todos os dias? Além do trânsito pesado e das condições climáticas, esses profissionais — que fazem entregas de comida, documentos, medicamentos e muito mais — também estão sujeitos a algo ainda mais grave: a violência.
É justamente contra esse tipo de situação que o deputado estadual Gugu Nader (Avante) apresentou o Projeto de Lei nº 14647/25, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A proposta quer instituir multa administrativa para quem cometer agressões contra motoboys durante o exercício da função.

O que o projeto prevê

A ideia é simples: quem ofender, ameaçar, discriminar ou agredir fisicamente um motoboy enquanto ele está trabalhando poderá ser punido com multa. O valor da penalidade ainda será definido por regulamentação específica, mas o foco é claro — combater a impunidade e mostrar que esse tipo de comportamento tem consequências.
Segundo o texto, a definição de motoboy inclui qualquer profissional que use motocicleta ou veículo de duas rodas para fazer entregas ou transporte — seja de documentos, alimentos, medicamentos ou mercadorias.

Por que isso importa?

“É inaceitável que esses trabalhadores sejam alvo de agressões enquanto cumprem suas funções”, afirma Gugu Nader. Ele reforça que a proposta busca garantir o mínimo de segurança e dignidade para uma categoria essencial, especialmente em tempos de crescimento das entregas por aplicativos.
A medida também dialoga com outras iniciativas do deputado, que já apresentou projetos voltados à valorização de motoristas de aplicativo e demais trabalhadores que enfrentam os desafios da rua diariamente.

Multa com destino certo

E o projeto vai além da punição. Os valores arrecadados com as multas serão direcionados para ações voltadas aos próprios motoboys, como campanhas educativas, programas de apoio psicológico e outras iniciativas que promovam o bem-estar e a valorização desses profissionais.

E agora, o que acontece?

A proposta já foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Alego e foi apensada a outro projeto de teor semelhante. Com isso, segue para tramitação normal na Casa. Se aprovada, a lei será mais uma ferramenta de proteção para quem está nas ruas todos os dias, enfrentando o trânsito — e, muitas vezes, a violência gratuita.
Enquanto isso, fica o recado: respeito aos trabalhadores é o mínimo. E quem ultrapassar esse limite poderá, em breve, pagar por isso.

GED

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