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Procurador da Câmara de Goiânia pede exoneração em meio à crise e promete enfrentar acusações na Justiça

Da Redação
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O procurador-geral da Câmara Municipal de Goiânia, Kowalsky Ribeiro, pediu exoneração do cargo nesta quinta-feira (8), após uma série de pressões internas no Legislativo. A saída ocorre dias após um episódio envolvendo uma discussão com o chefe de gabinete do vereador Sargento Novandir (MDB), que teria incluído a presença de arma de fogo e supostas ameaças.
A decisão de Kowalsky antecipou uma exoneração que já era considerada iminente nos bastidores da Casa, diante da insatisfação de vereadores e da condução do presidente Romário Policarpo (PRD).
Em carta aberta, o procurador afirmou que a decisão foi voluntária e busca garantir isonomia e transparência em eventuais apurações. Ele também solicitou a abertura de processo administrativo disciplinar (PAD) e declarou que enfrentará as acusações na Justiça.
“Mantenho minha postura ética e comprometida em todas as instâncias. As acusações levianas que foram lançadas contra mim serão enfrentadas na Justiça, como deve ser, em absoluto respeito ao devido processo legal”, afirmou.
Kowalsky também fez questão de dizer que sua saída não é um fim definitivo. “Essa ruptura profissional não representa um ponto final em minha história, mas sim uma vírgula que marcará o início de novos horizontes e a reafirmação da verdade”, declarou.
Mais cedo, o presidente Romário Policarpo se reuniu com Novandir e outros parlamentares após a sessão plenária. Apesar de Novandir afirmar que não houve desfecho, fontes da Câmara apontavam que tanto Kowalsky quanto o assessor envolvido na discussão seriam exonerados.
A crise teve início na última segunda-feira (5), quando o procurador foi acusado de ameaçar o chefe de gabinete de Novandir armado, dentro da sede do Legislativo. Desde então, o clima entre os parlamentares se intensificou, tornando a permanência de ambos politicamente inviável.

GED

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