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Presidente Sul-Coreano Yoon Suk Yeol deixa centro de detenção após decisão judicial favorável

Da Redação
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O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, deixou um centro de detenção neste sábado (8), após os promotores decidirem não recorrer de uma decisão judicial que cancelou o mandado de prisão e as acusações de insurreição contra ele. Yoon, que enfrenta um processo de impeachment, permanece suspenso de suas funções, enquanto os julgamentos criminal e de impeachment relacionados à breve imposição de lei marcial, em 3 de dezembro, continuam.
A Corte Distrital da região central de Seul havia cancelado o mandado de prisão de Yoon na sexta-feira (7), citando questões sobre a legalidade do processo de investigação e o momento do seu indiciamento. Em um comunicado, Yoon agradeceu à Corte pela “coragem e determinação em corrigir essa ilegalidade”.
Ao deixar a instalação, Yoon, relaxado e sorridente, vestindo um terno escuro sem gravata, acenou aos apoiadores, ergueu o punho e se curvou para os manifestantes, que estavam agitando bandeiras da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. Seus advogados disseram que a decisão judicial confirmou que a detenção do presidente foi “problemática” tanto do ponto de vista processual quanto substancial, descrevendo a decisão como “o começo de uma jornada para restaurar o Estado de direito”.
Os promotores, por sua vez, não puderam ser contatados imediatamente para comentar a situação.
O Partido Democrático, principal partido de oposição, criticou a decisão, acusando os promotores de
“lançar o país e o povo em uma crise” e pedindo ao Tribunal Constitucional que removesse Yoon do cargo o mais rápido possível.
O julgamento de impeachment de Yoon continua, e espera-se que o Tribunal Constitucional decida nos próximos dias se ele deve ser reintegrado ou removido do cargo. No sábado, cerca de 55 mil apoiadores de Yoon se reuniram em diversos pontos de Seul, enquanto 32,5 mil pessoas protestaram contra ele perto do Tribunal Constitucional, conforme estimativas não oficiais da polícia, citadas pela agência Yonhap.
A popularidade de Yoon continua em queda, com 60% dos entrevistados em uma pesquisa da Gallup Korea afirmando que ele deveria ser removido do cargo, enquanto 35% se opõem à remoção.

GED

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