Preocupado após repercussão de fala, Amauri Ribeiro pede ao STF para não ser preso
O parlamentar encaminhou, na noite de sexta-feira (9/6), ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que a corte rejeite um eventual pedido de prisão
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O deputado estadual Amauri Ribeiro (União), que usou nesta semana a tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para dizer que deveria estar preso por financiar os atos de 8 de janeiro, voltou atrás e agora parecer temer uma possível prisão.
O parlamentar encaminhou, na noite de sexta-feira (9/6), ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que a corte rejeite um eventual pedido de prisão.
O documento foi encaminhado diretamente ao relator da investigação dos atos golpistas, ministro Alexandre de Moraes.
A manifestação ocorreu após Polícia Federal informar que encaminharia pedido de prisão do parlamentar depois de discurso feito na Alego.
Segundo a defesa de Amauri Ribeiro, a manifestação foi “tirada de contexto.” Os advogados destacaram um trecho da fala em que o parlamentar diz que as pessoas acampadas em Goiânia não eram bandidos.
E ressaltaram que a Constituição de Goiás determina que deputados só podem ser presos “em flagrante de crime inafiançável”, que precisaria ser aprovado pela Alego em 24 horas.