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Prefeitura e MP lançam nova versão do aplicativo Goiânia Contra o Aedes

Nova versão vai facilitar a apresentação de denúncias, que passam a ser georrefenciadas e feitas por meio fotos ou vídeos

A Prefeitura de Goiânia e o Ministério Público de Goiás lançam nesta terça-feira (5/11) uma  atualização do aplicativo para celular “Goiânia Contra o Aedes”. A ferramenta permitirá que a população, mediante filmagem ou fotografia e pelo envio de localização (georreferenciamento), encaminhe denúncia para a Vigilância Epidemiológica.

O lançamento acontecerá na sala 201, no edifício-sede do MP-GO, às 9 horas, com a demonstração de utilização do aplicativo. Será possível acompanhar o trabalho de eliminação do foco pelo próprio aplicativo, que está disponível nas versões para os sistemas Android e iOs.

A ferramenta passou por atualização para facilitar a efetivação de denúncias, com a redução de campos obrigatórios de preenchimento. De acordo com o promotor Marcus Antônio Ferreira Alves, da 53ª Promotoria de Justiça de Goiânia, verificou-se a necessidade de retirar algumas informações solicitadas na versão anterior, já que não eram essenciais para a denúncia.

O sistema foi concebido pelo Ministério Público e desenvolvido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Para a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, a atualização do aplicativo vai facilitar a denúncia por parte da população. “Antes a pessoa tinha que fornecer dados pessoais como o CPF, agora ficou muito mais fácil, basta colocar o endereço, ou simplesmente clicar no mapa”, completa Flúvia.

Qualquer pessoa que fizer a denuncia poderá acompanhar o atendimento pelo aplicativo. “Temos sempre que pensar na saúde das população. A chegada do período chuvoso é sempre muito preocupante porque é quando temos um grande aumento do número de casos de dengue, zika e chikungunya. O aplicativo é mais uma ferramenta para o controle do mosquito em Goiânia”, afirma a secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué.

A iniciativa encampada pelo Município gerou uma economia de cerca de R$ 280 mil mensais, se considerado o valor provável para a execução e custo de manutenção do serviço no setor privado.

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