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Policial penal atira contra peito de homem em show de Israel e Rodolffo

Policial penal Dhyogenes Ícaro Silva de Sousa alvejou o peitoral de um homem em meio a show sertanejo na madrugada deste sábado (15/4)

O policial penal Dhyogenes Ícaro Silva de Sousa criou pânico durante um show sertanejo ao atirar contra o peito de um homem que estava assistindo à apresentação da dupla Israel e Rodolffo. O caso ocorreu no meio do Paracatu Rodeo Festival, no interior de Minas Gerais, na madrugada deste sábado (15/4).

Veja o momento em que o policial penal alveja o homem:

Nas imagens, é possível ver a cena em que os dois brigam. A vítima está no chão quando Dhyogenes efetua os disparos com uma Glock, modelo G17, calibre 9 milímetros. O Metrópoles teve acesso ao boletim de ocorrência informando o local da lesão. O homem foi levado ao hospital municipal de Paracatu. A reportagem não conseguiu informações sobre o seu estado de saúde.

Dhyogenes vai responder por tentativa de homicidio. Os disparos também atingiram uma mulher na panturrilha. “Houve uma fratura óssea e um rompimento de vaso sanguíneo decorrentes de disparo de arma de fogo”, conforme consta no registro.

Em depoimento, o policial penal confirmou estar alcoolizado e ter efetuado “três ou quatro disparos em direção a seus agressores”. Dhyogenes também confessou que saiu sem saber se havia atingido alguém. De acordo com o relato da vítima, a briga teria começado após Dhyogenes supostamente dar em cima da esposa do homem. O atirador teria dito “não encosta em mim que sou polícia” e jogado a bebida em cima da vítima. Os dois entraram em luta corporal em seguida.

Histórico de agressões

O policial penal possui um histórico de agressões. Dhyogenes Ícaro Silva de Sousa é réu em um processo de tortura e também responde a uma acusação de violência contra mulher.
 
Em 2018, ele e um colega foram denunciados pelo Ministério Público de Goiás por submeter presos a sofrimentos físicos e mentais. Na época, Dhyogenes era o diretor da unidade prisional de São Domingos (GO).
 
De acordo com o processo, os policiais obrigaram os presos a ir para o “banho de sol” apenas de cueca. Em seguida, questionaram dois dos detentos se eles prefeririam levar um tiro de bala de borracha ou receber spray de pimenta na cara.

Fonte: Metrópoles
Jade Abreu

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