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Polícia Civil desmantela megaesquema de medicamentos falsificados em Goiás e Minas

Operação Panaceia prende 29 pessoas, fecha quatro fábricas clandestinas e bloqueia bens avaliados em quase R$ 30 milhões

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Rio Verde – 8ª DRP, deflagrou nesta quinta-feira (5/9) a Operação Panaceia para desarticular um grupo criminoso responsável pela fabricação e comercialização de medicamentos falsificados.

A ação resultou no cumprimento de 51 mandados de busca e apreensão e 37 de prisão, que levaram à captura de 29 pessoas, sendo cinco em flagrante. Outros oito investigados seguem foragidos da Justiça.


Estrutura criminosa e alcance nacional

Segundo as investigações, a organização atuava de forma estruturada, com foco na produção, adulteração e distribuição de medicamentos ilegais destinados a fins terapêuticos e medicinais. Os produtos eram distribuídos em diversos estados brasileiros.

Além da manipulação ilícita dos remédios, a polícia apurou movimentações financeiras incompatíveis com a renda declarada, uso de laranjas e abertura de múltiplas contas bancárias para tentar ocultar o dinheiro obtido com o crime.


Patrimônio bloqueado e fábricas clandestinas

Durante a operação, foram fechadas quatro fábricas clandestinas, localizadas em Goiás e Minas Gerais. A Justiça determinou ainda o sequestro de 64 veículos avaliados em mais de R$ 6 milhões, 63 imóveis avaliados em cerca de R$ 23,2 milhões, além do bloqueio de contas bancárias ligadas ao grupo.


Mobilização policial

A Operação Panaceia contou com a participação de mais de 200 policiais civis em diferentes cidades: Paranaiguara, Rio Verde, São Simão, Quirinópolis, Goiânia, Uberlândia (MG) e Ji-Paraná (RO).
De acordo com a corporação, trata-se de uma das maiores ações recentes contra crimes patrimoniais e contra a saúde pública no estado.

GED

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