Podemos vive expectativa de assumir vaga na Assembleia Legislativa
Felipe Cortez, que recebeu 19.049 mil votos, pode assumir cadeira na Alego caso votos da chapa do PL para deputado estadual sejam anulados
Partido da base do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), não elegeu nenhum deputado estadual na eleição de 2 de outubro. Porém, a possível cassação da chapa do PL, que reelegeu três parlamentares, por não atingir a cota de gênero, pode implicar na troca de nomes. As vagas conquistadas pelo Partido Liberal são de Major Araújo, Paulo César Martins e Delegado Eduardo Prado.
A legislação eleitoral determina que 30% das candidaturas de determinada chapa sejam femininas. Em Goiás, o PL atingiu 25%. Segundo a sigla, dois registros de candidaturas de deputadas estaduais foram indeferidos no dia 11 de setembro – um dia antes do prazo final para substituição de candidatos.
Leia também: Felipe Cortez: conheça o candidato que lidera a pesquisa para deputado estadual em GO
Em nota divulgada à imprensa, o PL ainda reforça que “durante a campanha, a Justiça Eleitoral decidiu, com trânsito em julgado, que o partido havia cumprido a proporção mínima legal entre candidatos e candidatas, isto é, cumpriu a cota e, por óbvio, a legislação”.
A direção estadual do partido acredita que os deputados eleitos pela sigla irão assumir o mandato e que a possibilidade de cassação das candidatura está totalmente fora de contexto.
Nesse contexto, o PL está seguro de que a chapa está mantida e de que o discurso de que a mesma será anulada é aventureiro, irresponsável e desprovido de fundamento técnico jurídico”.
Secretário nacional e presidente metropolitano do Podemos, Felipe Cortez, vive expectativa de assumir mandado caso os votos da chapa adversária sejam anulados. Ele recebeu 19.049 mil votos.
Leia também: Felipe Cortez reúne centenas de apoiadores em Aparecida
Especialistas em legislação eleitoral apontam que com a possível anulação dos votos do PL, os dois primeiros partidos beneficiados seriam União Brasil e PT.
A terceira e última vaga poderia ficar com MDB, Podemos ou PRTB. O cálculo oficial, caso a cassação se confirme, será feito pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO).
Leia também: Nomes de Aparecida que “ganharam, mas não levaram”
No União Brasil, mesmo partido do governador Caiado, o primeiro suplente é Rubens Marques. No caso do PT, trata-se do policial rodoviário federal Fabrício Rosa, de oposição. Pelo MDB, o primeiro suplente é Francisco Oliveira, enquanto os nomes de PRTB e Podemos são Eliel Junior e Felipe Cortês, respectivamente.”
Leia aqui a edição digital
