Política

Nomes de Aparecida que “ganharam, mas não levaram”

Vereadores e ex-secretários municipais disputaram vaga à Assembleia Legislativa de Goiás, mas não conseguiram alcançar o objetivo; alguns mostraram força nas urnas mesmo sem conseguir o mandato

Vencer as eleições é a meta de todo político já carimbado pelas disputas ou pelo cidadão que se coloca à disposição do eleitorado pela primeira vez. Vencer as eleições é a meta de todo político já carimbado pelas disputas ou pelo cidadão que se coloca à disposição do eleitorado pela primeira vez.    

O processo, porém, prevê que ao final da apuração alguns comemorem e tantos outros amarguem o sentimento da derrota. No último domingo, quando foi realizado o primeiro turno das eleições, não foi diferente.     Das centenas de candidaturas à Assembleia Legislativa de Goiás, apenas 41 – como era previsto pelo regulamento – triunfaram. Dos candidatos autodeclarados aparecidenses somente Veter Martins (Patriota) soltou o grito de vencedor após a maratona em busca de votos na cidade onde já ocupou diversos cargos, inclusive, o de vice-prefeito.    

Outras figuras apontadas como praticamente vencedoras antes da apuração tiveram muitos votos, mas não a mesma sorte. Vale lembrar que em eleição proporcional nem sempre quem tem mais leva. Ex-secretário na administração de Gustavo Mendanha (Patriota), Felipe Cortez (Podemos) alcançou 19.049 mil votos, mas não foi eleito. Em Aparecida, foram mais de seis mil votos.     

Outro conhecido do eleitor aparecidense que não venceu foi Max Menezes (PSD). Em 2018, com mais de 30 mil votos, ficou como suplente e só assumiu no início deste ano quando o ex-deputado estadual Humberto Aidar foi indicado para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Filho do ex-prefeito Ademir Menezes, Max viu sua votação reduzir significativamente depois que trocou Gustavo Mendanha e Vilmar Mariano (Patriota) por Ronaldo Caiado e Daniel Vilela (MDB).  Resta saber se Max terá espaço no segundo governo caiadista ou se vai buscar reaproximação com o grupo político do qual já fez parte. Em Aparecida, ele teve 12.496 mil votos. 

  O vereador Willian Panda (PSB) foi um verdadeiro “guerreiro” na busca por uma cadeira na Alego. Em Aparecida, recebeu o apoio do presidente da Câmara Municipal, André Fortaleza (MDB), e de líderes de movimentos de luta pela moradia própria e educação. Fez uma campanha de superação, percorrendo os bairros da cidade e se reunindo com a população. Panda conquistou 15. 612 votos, sendo 11.084  “dentro de casa”. Seu companheiro de partido Karlos Cabral, com 18.777, ficou com a vaga. 

    Fiel aliado do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e candidato derrotado na disputa pelo Palácio das Esmeraldas, Gustavo Mendanha, o vereador Isaac Martins (Patriota) foi outro nome aparecidenses que “fez bonito” nessa disputa acirradíssima por uma cadeira na Alego.  Um dos vereadores mais produtivos da cidade trabalhou com lideranças de sua base e com membros Assembleia de Deus Ministério Pedro Ludovico. Ao longo da campanha, defende seu legado como legislador aparecidense e apresentou suas propostas, realizando o famoso corpo a corpo e também participando dos eventos de Mendanha e do deputado federal reeleito Professor Alcides (PL).        

Ao final da apuração, contabilizou 13.726 . Desse total, 8.146 em Aparecida. 

 Politicamente falando entendo que alguns nomes como Willian Panda e Isaac Martins ganharam, mas não levaram. Eles saem fortalecidos da disputada e têm talvez chances de assumir o mandato porque ficaram com a primeira suplência de seus respetivos partidos. São vereadores produtivos e que contribuíram e contribuem muito com a cidade”, avalia uma fonte na Prefeitura de Aparecida. 

  Outro vereador que se colocou à disposição do eleitorado aparecidense foi Edinho Carvalho, do Agir. O pequenino partido, que compôs a chapa do candidato a governador Gustavo Mendanha, conseguiu eleger dois deputados estaduais: Gugu Nader e Rosangela Rezende. Edinho bravamente conquistou 6.177 votos. Em Aparecida, o vereador recebeu 4.647 votos.     Outros dois ex-secretários municipais também não foram eleitos. Vanílson Bueno (PSDB) e Jhonatan Medeiros (Agir), que apostaram muito em Aparecida, não ultrapassaram os 10 mil votos cada. 

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GED

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