Personagens infantis visitam crianças no Hugol
O Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), unidade da Secretaria da Saúde de Goiás (SES), recebeu a visita voluntária do grupo de personagens vivos Ilumini, que percorreu as enfermarias e UTIs pediátricas da unidade, levando um momento de descontração e alegria aos pequenos pacientes e acompanhantes que se encontravam no hospital.
“Foi uma experiência maravilhosa para todos que estiveram aqui presentes, principalmente pelo fato de poder ver a alegria estampada no rosto de crianças que estão passando por uma situação tão delicada. Minha filha ficou extasiada de ver os personagens que ela mais gosta e agora até está se sentindo mais animada para prosseguir com a recuperação dela”, declarou Cheila Avrella, mãe da paciente Maria Eduarda, de 10 anos.
Dentre princesas, príncipes e super-heróis, estavam os personagens da Disney, Vingadores, Batman, Show da Luna e Super Mario Bros. De acordo com Lyon Berigo, um dos organizadores do grupo, “realizar ações como essa é transformador. Ficamos ao mesmo tempo com o coração apertado de ver crianças passando por uma situação delicada, mas também voltamos para casa cheios de esperança. Ver que nosso trabalho pode ajudar na recuperação dos pacientes é uma experiência única e, toda vez que fazemos uma visita como essa no Hugol, temos mais vontade de continuar”.
O isolamento social é uma das consequências da internação hospitalar, um desafio para os adultos e, principalmente, para as crianças, devido à privação do convívio familiar, escolar e com os amigos. Por isso, as crianças internadas no Hugol recebem vários estímulos que propiciam a reintegração às atividades que realizariam habitualmente, mesmo durante seu tratamento hospitalar, como por exemplo a visita de voluntários e a realização de eventos em datas comemorativas. “Momentos como esse ajudam principalmente o psicológico dos pacientes que conseguem esquecer, por um instante, a situação que estão passando e renovam suas energias para continuar o tratamento”, explicou Cláudia Ferreira, psicóloga hospitalar da unidade.