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Para combater seca, Colômbia pede que cidadãos tomem menos banhos

Da Redação
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O prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galán, fez um apelo contundente à população nesta sexta-feira, 12, diante de uma seca severa que assola a capital colombiana. Com o reservatório de Chingaza, responsável por 70% do abastecimento de água da cidade, atingindo o menor nível já registrado na história, Galán instou os habitantes a adotarem medidas de economia, incluindo tomar banhos juntos e evitar abrir os chuveiros todos os dias.
A situação crítica é atribuída ao fenômeno climático El Niño, que desregula os padrões de chuva e temperatura, gerando secas em várias partes da América do Sul. Apesar de Bogotá ser normalmente uma cidade chuvosa, o calor prolongado e a falta de chuvas resultaram em uma crise hídrica sem precedentes, exacerbando também o aumento de incêndios florestais e a poluição do ar na região.
As medidas de racionamento de água foram implementadas pelo prefeito na quinta-feira, 11, dividindo a cidade em nove zonas, com cada uma sofrendo cortes de fornecimento por 24 horas a cada 10 dias. Galán enfatizou a importância da cooperação da população para que as medidas possam ser suspensas o mais rápido possível.
Enquanto Bogotá enfrenta essa crise, outras partes da América Latina também lidam com problemas de escassez de água. A Cidade do México, por exemplo, está em racionamento desde o mês passado, e a Guatemala declarou estado de emergência devido ao aumento de incêndios florestais.

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