Economia & Negócios

Micro e Pequenas Empresas correm risco de perder vantagens competitivas com a reforma tributária

Da Redação
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As micro e pequenas empresas brasileiras, responsáveis por 52% dos empregos formais no setor privado, estão vivendo um momento crucial com a regulamentação da reforma tributária, prevista para vigorar entre 2026 e 2033. Atualmente, elas usufruem de benefícios significativos por meio do regime de tributação simplificado do Simples Nacional, mas a transição para o novo modelo tributário pode ameaçar a competitividade e até a sobrevivência de muitos desses pequenos negócios.
De acordo com o Sebrae, o Brasil conta com 6,4 milhões de estabelecimentos, a grande maioria composta por micro e pequenas empresas. Esses negócios são responsáveis por aproximadamente 16,1 milhões de postos de trabalho, sendo um pilar fundamental para a economia nacional. Contudo, a mudança nos impostos pode gerar dificuldades inesperadas durante a adaptação ao novo sistema tributário.
O regime atual de tributação para micro e pequenas empresas, o Simples Nacional, unifica tributos como IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, ICMS, ISS, CPP e IPI em uma única guia de recolhimento, o que facilita a gestão financeira e reduz custos administrativos. Com uma alíquota específica e seis faixas de receitas anuais que variam de R$ 180 mil a R$ 4,8 milhões, o Simples Nacional também desburocratizou a vida de milhares de pequenos empreendedores, incentivando o crescimento desse setor.

GED

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