Política

Ipespe aponta que Ciro Gomes é segunda opção de 36% da população

Terceiro colocado no último pleito, o pedetista está em quarto lugar nas últimas pesquisas, empatado tecnicamente com o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que também é lembrado por 28% do eleitorado

O ex-governador do Ceará e ex-ministro da Economia Ciro Gomes (PDT) é apontado como segunda opção de 36% do eleitorado brasileiro segundo a pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), encomendada pela XP Investimentos. O político, no entanto, está somente em quarto lugar na pesquisa estimulada para a presidência da República. O pedetista tem 7% das intenções de voto e está empatado tecnicamente (dentro da margem de erro de 3,2% para mais ou para menos) com Sérgio Moro (Podemos), que tem 8% das intenções de voto e é lembrado por 28% do eleitorado como alguém em que poderia votar.

Ciro e Sérgio Moro têm, juntos, 15% do eleitorado, sendo 11% a menos que o segundo colocado, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que é pré-candidato à reeleição e tem 26% das intenções de voto. O líder é Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está com 43% das intenções de voto. O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), está com 3% das intenções de voto e também está empatado tecnicamente com Ciro Gomes. O potencial eleitoral apontado para o Tucano, contudo, é baixo.

A senadora Simone Tebet (MDB), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante) e o economista Felipe D’ávila (Novo) têm 1% cada, e também estão empatados com João Dória. O senador Alessandro Vieira (Cidadania) não somou 1%. Nulos, brancos (7%) e indecisos (2%) somam 9%.

É importante lembrar, que mais de 50% do eleitor brasileiro desconhece André Janones (53%), Felipe D’ávila (53%) e Alessandro Vieira (56%). A senadora emedebista é desconhecida por 46% enquanto Eduardo Leite, que foi colocado na pesquisa pela primeira vez, “não é conhecido o suficiente” por 36% da população.

Na pesquisa espontânea, sem apresentação dos nomes dos candidatos, Lula aparece com 35%, Bolsonaro com 25%, Ciro Gomes e Sérgio Moro aparecem empatados numericamente com 4%, e João Dória, é lembrado por 1% do eleitorado. 25% não souberam responder e 5% disseram votar nulo ou branco. D’ávila, Tebet e Janones não foram citados.

Potencial eleitoral 

O atual presidente da República tem um alto índice de rejeição (62%) e é seguido por Dória (59%), Sérgio Moro (54%) e Ciro Gomes (44%) e Lula (43%). Lula e Ciro tem uma rejeição empatada tecnicamente. Com isso, na soma da certeza de votos juntamente ao potencial “que poderia votar”, Lula está com 57% (43% de certeza, mais 14% como uma segunda opção), Bolsonaro com 35% (26% de certeza, mais 9% como segunda opção), Ciro Gomes com 48% (12% de certeza, mais 36% como segunda opção), Sérgio Moro com 40% (12% de votos mais 28% como segunda opção), Dória com 31% (5% de certeza, mais 26% como segunda opção), Leite com 22% (4% de certeza, mais 18% como segunda opção) e Tebet com 17% (3% de certeza, mais 14% de eventual). Alessandro Vieira e Felipe D’ávila não passam de 10%.

Segundo turno 

Em um eventual segundo turno, Bolsonaro perde em quatro dos cinco cenários. Perde para Lula por 54% a 32%, para Ciro Gomes, por 47% a 35%, para João Dória, por 39% a 36% e para Sérgio Moro, 33% a 32%. Nos cenários com Dória e Moro, o presidente da República está empatado tecnicamente, dentro da margem de erro. Bolsonaro só venceria Eduardo Leite por 39% a 35% (empatados na margem de erro)

Num eventual segundo turno entre Lula e Sérgio Moro, o petista é apontado por 52% contra 31% do ex-ministro da Justiça. Contra Ciro Gomes, Lula vence o pedetista por 51% a 25 e contra João Dória, o petista é lembrado por 54% contra 18% do tucano.

O tucano Eduardo Leite também foi colocado em um eventual segundo turno com o ex-presidente Lula. O governador gaúcho está com 17% contra 55% para o ex-presidente Lula.

A pesquisa foi registrada junto ao TSE e foi realizada pelo Instituto entre os dias 21 e 23 de fevereiro. Mil pessoas foram entrevistadas em todo o país. A margem de erro, como citada acima, é de 3,2% pontos para mais ou para menos e o nível de confiança da pesquisa é de 95,5%.

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