Hora de poupar água
Nunca a água foi tão fundamental, para manter o asseio dos lugares e das pessoas. Lavar as mãos é o primeiro passo básico na prevenção ao coronavírus. Entramos em período de seca e o primeiro sinal de alerta já foi dado. A vazão do Rio Meio Ponte está abaixo dos 12 mil litros por segundo. Medidas começam a ser tomadas agora, para evitar problemas no abastecimento depois.
Essa discussão vem sendo travada desde o ano passado no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte. O trabalho dos dois últimos anos foi importante e dá uma base maior para que não falte o líquido essencial para a nossa avida.
O poder público tem que ir a campo agora, fazendo a fiscalização do uso correto e no volume permitido das nossas fontes, especialmente o Meia Ponte e seus afluentes. Da mesma forma, a busca por barragens que possam ajudar a suprir a necessidade.
Entidades como o Amigos do Meia Ponte vem desenvolvendo ações de preservação e de recuperação das margens, com trabalho educativo e o plantio de mudas. É um passo muito importante para o nosso funturo0. Temos hoje um Plano de Saneamento que traça metas para os investimentos da Saneago, incluindo a limpeza do nosso maior manancial e a busca de novas fontes de captação. E já temos mais rede construída para aproveitar a água da Barragem do João Leite.
Se as autoridades devem agir, cabe também ao cidadão fazer a sua parte. Evitar desper4dício, como não deixar torneira ligada e evitar o uso excessivo da água para trabalhos de limpeza, por exemplo, são ações importantes.
Precisamos atuar ainda para estimular o reuso de águas, que tem sido uma solução inteligente em muitos lugares.
Como vimos, temos várias opções para agir. Cada qual no seu lugar e dentro da sua possibilidade. Economizar agora para não faltar até a chegada das chuvas em outubro… Essa é a missão de todos para o momento.
Por Gustavo Cruvinel, presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara Municipal de Goiânia