ESPORTE

Homenagens e emoção marcam o adeus a Zagallo, maior vencedor de copas do mundo

Morreu na sexta-feira, 5, aos 92 anos, Mário Jorge Lobo Zagallo, uma das lendas da história do futebol da seleção brasileira, Uma nota de pesar foi publicada nas redes sociais do ícone brasileiro na madrugada de sábado, 6. O tetracampeão do mundo estava internado desde 26 de dezembro e sofreu falência múltipla dos órgãos devido a progressão de comorbidades. O corpo de Mário Jorge Lobo Zagallo, ícone do futebol brasileiro, foi sepultado na tarde deste domingo, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, após uma despedida marcada por homenagens e emoção. Aos 92 anos, Zagallo faleceu na noite de sexta-feira, e sua trajetória extraordinária foi lembrada por familiares, amigos e diversas personalidades do futebol.
O velório teve início pela manhã na sede da CBF, na Barra da Tijuca, sendo aberto ao público até o momento do sepultamento. O Cemitério São João Batista inicialmente seria restrito a familiares e amigos, mas algumas pessoas presentes no local foram autorizadas a participar da cerimônia. Durante o velório, que durou mais de cinco horas, Zagallo recebeu calorosos aplausos de todos os presentes.
A escolha do Museu da CBF como local do velório atendeu ao desejo da família, proporcionando um ambiente que contava com uma estátua em homenagem ao ex-jogador e técnico. Personalidades do futebol, como Cafu, Bebeto, Jorginho, e outros campeões mundiais de 1970 e 1994, compareceram para prestar suas últimas homenagens. O ex-atacante Bebeto, visivelmente emocionado, chorou ao relembrar a parceria vitoriosa com Zagallo em 1994.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, também esteve presente, destacando o legado de Zagallo. O local foi fechado para uma missa privada às 14h, contando apenas com a presença de familiares e amigos, e o presidente Lula enviou uma coroa de flores como sinal de respeito.
Zagallo, maior vencedor de Copas do Mundo da história, conquistou quatro títulos, sendo dois como jogador (1958 e 1962), um como treinador (1970) e outro como coordenador técnico (1994). Sua partida deixa uma lacuna no futebol brasileiro, mas seu legado perdurará como símbolo de conquistas e paixão pelo esporte.

GED

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