A Holanda anunciou o fechamento de sua fronteira terrestre com a União Europeia a partir de 9 de dezembro, por um período inicial de seis meses. De acordo com a ministra da Migração, Marjolein Faber, a medida visa “tornar o país o menos atraente possível” para migrantes. A ministra, integrante da ala de extrema direita, justificou o fechamento como uma estratégia para controlar a imigração.
A decisão, que afeta as fronteiras com a Alemanha e a Bélgica, integra um pacote de ações mais rigorosas aprovado em outubro. Entre as novas regras, destacam-se a proibição da entrada de acompanhantes de solicitantes de asilo e a declaração de regiões da Síria como “seguras”, possibilitando que agentes de imigração recusem pedidos de refúgio de cidadãos sírios.
As medidas foram impulsionadas pela ala de extrema direita da coalizão governista, liderada por Geert Wilders, que se opõe à política de asilo comum que a União Europeia busca estabelecer para refugiados de guerra.